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Hello friends, another weekend and another good topic to exchange ideas.
Today I want to talk about something simple, but important: knowing how to swim. Sometimes we hear that direct question: "If you suddenly found yourself in the water, could you swim to safety?" It's a question that seems basic, but it makes you think. Many people immediately answer yes, but there are also those who aren't so sure. And that's okay. Each person has their own story with water, and I have my own very particular one that I'm going to tell you.

In my case, I learned to swim very young. I lived for many years near the Tagus River in Portugal, and that's where it all began. I didn't have lessons or anyone explaining great techniques; it was just that natural learning, from playing with friends, from hot summers, and from that courage that only children have. The Tagus was my "swimming pool." There I realized how fun water can be, but I also learned to respect it. In the river, we have currents, different depths, and that feeling that we always have to be alert. I think that's what helped me gain calm and confidence, and I still remember those past times.

But I know that not everyone has had that luck or opportunity. Many people grow up far from rivers, pools, or beaches. Others grew up nearby but were afraid. And there are those who reach adulthood without knowing how to swim and are ashamed to admit it. It shouldn't be like that, but it's normal that it happens because sometimes we think too much about what others will think, when in reality the most important thing is our safety and well-being.

Learning to swim isn't just about moving your arms and legs; it's about gaining confidence in your body and realizing that water doesn't have to be the enemy. Many people say they're afraid, and I understand. Water can be scary at first. But the truth is, with calm and with someone trustworthy by your side, everything becomes easier. Nowadays there are pools everywhere, simple classes, and instructors who know how to help those who are starting from scratch.

And that's why I leave you with some questions to reflect on together:
If today, without warning, you fell into the water, would you know how to orient yourself? Could you stay calm and go to a safe place? If the answer is “no,” what has been preventing you from learning? Fear? Lack of time? Shame? Or simply that idea of ​​“one day I’ll learn,” which never comes?

I learned in the Tagus River because I lived next to it and it was part of my daily life. But you don’t need to grow up in a river to learn. It’s never too late. Anyone, young or old, can start slowly, at their own pace, without rushing and without fear of making mistakes. Every small step forward is already a victory.

The truth is that each person experiences water in a different way, and that’s part of our story. The important thing is that each person finds their own rhythm and respects what they feel. Learning, improving, or simply gaining confidence are steps that can happen at any stage of life. What really matters is feeling safe, tranquil, and that peace that water so often brings us, whether in a river, a pool, or the sea.

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[PT]

Olá amigos, mais um fim de semana e mais um bom tema para trocarmos ideias.
Hoje quero falar de algo simples, mas importante: saber nadar. Às vezes ouvimos aquela pergunta direta: “Se te encontrasses na água de repente, conseguias nadar até um lugar seguro?” É uma pergunta que parece básica, mas faz pensar há muita gente que responde logo que sim, mas também há quem não tenha tanta certeza. E está tudo bem. Cada pessoa tem a sua história com a água e eu tenho a minha muito particular que vos vou contar.

No meu caso, eu aprendi a nadar muito novo vivi durante muitos anos perto do rio Tejo, em Portugal, e foi lá que tudo começou. Não tive aulas nem ninguém a explicar grandes técnicas era mesmo aquela aprendizagem natural, das brincadeiras com amigos, dos verões quentes e daquela coragem que só os miúdos têm. O Tejo foi a minha “piscina”. Ali percebi como a água pode ser divertida, mas também aprendi a respeitá-la no rio temos corrente, profundidade diferente e aquela sensação de que temos de estar sempre atentos. Acho que foi isso que me ajudou a ganhar calma e confiança e ainda recordo esses tempos passados.

Mas eu sei que nem toda a gente teve essa sorte ou oportunidade. Muita gente cresce longe de rios, piscinas ou praias. Outros cresceram perto mas tinham medo. E há quem chegue à idade adulta sem saber nadar e com vergonha de admitir. Não devia ser assim, mas é normal que aconteça porque às vezes pensamos demais no que os outros vão achar, quando na verdade o mais importante é a nossa segurança e o nosso bem-estar.

Aprender a nadar não é só mexer os braços e as pernas é ganhar confiança no corpo e perceber que a água não tem de ser inimiga. Muita gente diz que tem medo, e eu percebo. A água pode assustar no início. Mas a verdade é que, com calma e com alguém de confiança ao lado, tudo fica mais fácil. Hoje em dia há piscinas por todo o lado, há aulas simples e instrutores que sabem ajudar quem está a começar do zero.

E por isso deixo aqui algumas perguntas para refletirmos juntos:
Se hoje, sem aviso, caísses à água, sabias orientar-te? Conseguias manter a calma e ir até um lugar seguro? Se a resposta for “não”, o que te tem impedido de aprender? Medo? Falta de tempo? Vergonha? Ou simplesmente aquela ideia de “um dia aprendo”, que depois nunca chega?

Eu aprendi no Tejo porque vivia mesmo ao lado e fazia parte do meu dia a dia. Mas não é preciso crescer num rio para aprender. Nunca é tarde. Qualquer pessoa, seja nova ou adulta, pode começar devagar, no seu ritmo, sem pressas e sem medo de errar. Cada pequeno avanço já é uma vitória.

A verdade é que cada pessoa vive a água de um jeito diferente, e isso faz parte da nossa história. O importante é que cada um encontre o seu próprio ritmo e respeito pelo que sente. Aprender, melhorar ou simplesmente ganhar confiança são passos que podem acontecer em qualquer fase da vida. O que conta mesmo é sentir segurança, tranquilidade e aquela paz que a água tantas vezes nos traz, seja num rio, numa piscina ou no mar.