Flaming Speeches.

For some time now (especially in recent months) I have been noticing widespread complaints from people about the increase in food prices. Yes, this “indirectly” organized collective action has plenty of justification to justify this situation (which, by the way, ends up having the market as the main focus because the conversation is about food), and it is a very important issue that is in the spotlight throughout the country.
With no more coherent forecast for the fall in food prices by the government (which, by the way, has already increased interest rates once again this week, reaching a level not seen in over 19 years here), I have also been noticing how people are increasingly nervous and talking with increasing anger about what is happening. No one should lose the ability to be outraged by what is wrong, but I think they should pay more attention to the energy they themselves are consuming when making these speeches.
It's not about pretending that food prices aren't rising, but rather how we react to this situation. The idea is to face the problem with the goal of creating solutions to reallocate our money, but what I've seen are just complaints filled with extremism on all sides. It seems to me that it's increasingly difficult to find people with coherent speeches, or who are at least willing to talk about politics in a more civilized manner. This is a reflection of a political polarization (right vs. left) that is increasingly plaguing Brazil.

People's tolerance level for certain types of situations is reaching a limit where education seems to be non-existent. This is not just a political problem (although it's more than obvious that all of this is a latent part of this whole problem), it's a problem of individualized education. In times of crisis (especially), we should be able to express opinions without making any kind of offense, but that's not what's happening.
Just listen to some people talking about food prices for just a few seconds and it’s not hard to find a verbose and chaotic scenario (at least that was my impression in these episodes that I witnessed in some markets). The current government is crap, the previous one was the same or worse, and before that the cycle repeats itself. There doesn’t seem to be a way out of this maze for those who continue to live here, so we should learn to deal with it in other ways, making the weight of our vote count... After all, that’s what “democracy” was established for.
The media sector plays a crucial role in this regard, because it is through the media that the vast majority of the population ends up getting their daily dose of information about everything that is most relevant that is happening in the world. Therefore, the way in which the news is passed on ends up - unfortunately - defining the way these people think and act. In the fight for monopoly control and power within television, the winner is the one who manages to create the most “puppets”.
Desde hace algún tiempo (sobre todo en los últimos meses) he notado una queja muy extendida de la gente por el aumento de los precios de los alimentos. Sí, esta acción colectiva organizada “indirectamente” tiene sobrados motivos para sustentar esta situación (que, por cierto, termina teniendo al mercado como lugar protagónico porque la conversación es sobre comida), y es un tema muy importante que está en evidencia en todo el territorio nacional.
A falta de un pronóstico más coherente sobre la caída de los precios de los alimentos por parte del gobierno (que, por cierto, ya ha vuelto a aumentar el tipo de interés esta semana, hasta alcanzar un nivel que no se veía aquí desde hace más de 19 años), también he estado notando cómo la gente está cada vez más nerviosa y habla con creciente enfado sobre lo que está sucediendo. Nadie debería perder la capacidad de indignarse por lo que está mal, pero creo que debería prestar más atención a la energía que ellos mismos consumen al pronunciar estos discursos.
No se trata de fingir que los precios de los alimentos no están aumentando, sino de cómo respondemos a esta situación. La idea es enfrentar el problema con el objetivo de crear soluciones para reasignar nuestro dinero, pero lo que he visto son solo quejas llenas de extremismo por todos lados. Me parece que cada vez es más difícil encontrar personas con discursos coherentes o que al menos estén dispuestas a hablar de política de forma más civilizada. Esto es un reflejo de una polarización política (derecha vs. izquierda) que afecta cada vez más a Brasil.
El nivel de tolerancia de las personas hacia ciertos tipos de situaciones está llegando a un límite donde la educación parece ser inexistente. No es sólo un problema político (aunque es más que obvio que todo esto es parte latente de todo este problema), es un problema de educación individualizada. En tiempos de crisis (sobre todo) deberíamos poder expresar nuestras opiniones sin proferir ningún tipo de ofensa, pero eso no es lo que está sucediendo.
Basta con escuchar a algunas personas hablar sobre el precio de los alimentos durante unos segundos y no es difícil encontrar un escenario verboso y caótico (al menos esa fue mi impresión en estos episodios que presencié en algunos mercados). El gobierno actual es una basura, el anterior fue igual o peor y antes se repite el ciclo. No parece haber salida de este laberinto para quienes seguimos viviendo aquí, así que deberíamos aprender a lidiar con ello de otras maneras, haciendo que el peso de nuestro voto cuente... Después de todo, para eso se estableció la “democracia”.
El sector de los medios de comunicación juega un papel crucial en este aspecto, pues es a través de él que la gran mayoría de la población acaba obteniendo su principal dosis diaria de información acerca de todo lo más relevante que ocurre en el mundo, por lo que la forma en que se transmiten las noticias acaba - lamentablemente - definiendo la forma en que esas personas piensan y actúan. En la lucha por el control monopolístico y el poder dentro de la televisión, el ganador es el que logra crear más “títeres”.
Já faz um tempo (em especial, nesses meses mais recentes) que eu venho notando uma reclamação muito generalizada das pessoas sobre o aumento no preço dos alimentos. Sim, essa ação coletiva “indiretamente” organizada tem bastante justificativa para fundamentar essa situação (que aliás, acaba tendo o mercado como lugar de protagonismo porque a conversa é sobre alimentação), e é um assunto muito importante e que está em evidência em todo o território nacional.
Sem haver uma previsão mais coerente para a queda de preços sobre os alimentos por parte do governo (que aliás, já aumentou a taxa de juros mais uma vez esta semana, atingindo um patamar que não era visto há mais de 19 anos por aqui), eu também venho notando o quanto as pessoas estão cada vez mais nervosas, e conversando com cada vez mais raiva sobre o que está acontecendo. Ninguém deve perder a capacidade de se indignar com o que está errado, mas eu acho que elas deveriam prestar mais atenção a energia que elas mesmas estão consumindo ao proferir esses discursos.
Não é sobre fingir que os preços dos alimentos não estão aumentando, mas sim como nós reagimos a essa situação. A ideia é encarar o problema com o objetivo de criar soluções para remanejar o nosso dinheiro, mas o que eu tenho visto são apenas reclamações recheadas de extremismos para todos os lados. Me parece que está cada vez mais difícil achar pessoas com discursos coerentes, ou que ao menos estejam dispostas a conversar sobre política de uma maneira mais civilizada. Esse é o reflexo de uma polarização política (direita vs. esquerda) que assola o Brasil com cada vez mais força.
O nível de tolerância das pessoas a certos tipos de situações está chegando a um limite onde a educação parece que é algo inexistente. Não se trata só de um problema político (mas é mais do que óbvio que tudo isso é uma parte latente de todo esse problema), isso é um problema de educação individualizada. Em meio a tempos de crise (especialmente), deveríamos ser capazes de emitir opiniões sem proferir qualquer tipo de ofensa, mas não é isso que está acontecendo.
Basta ouvir algumas pessoas conversando sobre o preço dos alimentos por apenas alguns segundos e não é difícil de encontrar um cenário verborrágico e caótico (ao menos essa foi a minha impressão nesses episódios que eu presenciei em alguns mercados). O atual governo é uma porcaria, o anterior era igual ou pior, e antes disso o ciclo se repete. Não parece haver uma saída desse labirinto para quem continua vivendo por aqui, então, deveríamos aprender a lidar com isso de outras maneiras, fazendo valer o peso do nosso voto... Afinal, foi para isso que a “democracia” foi estabelecida.
O setor midiático tem um papel crucial nesse aspecto, porque é através dele que a grande massa da população acaba obtendo à sua principal dose informação diária sobre tudo de mais relevante que está acontecendo no mundo, então, o modo como as notícias são repassadas, acaba - infelizmente – definindo o modo de pensar e agir dessas pessoas. Na briga pela monopolização de controle e poder dentro da televisão, vence aquele que consegue criar mais “fantoches”.
Posted Using INLEO
It would be beautiful if we could view problems as people vs. the issue instead of turning against one another. I think right now people all over the world are blaming their neighbors instead of the systems and rules in place that created the problem in the first place.
From my point of view, the only way out of the economic struggles that are plaguing all of us is community. Helping and accepting help. Despite what systems of power may want us to believe, what we need the most is each other.
Your reply is upvoted by @topcomment; a manual curation service that rewards meaningful and engaging comments.
More Info - Support us! - Reports - Discord Channel