Sports, Betting & Cryptocurrencies.

Just now, I was watching a local news report about how some people were duped by a scam involving cryptocurrency losses through gambling sites that use soccer as "bait" for fans of the sport. While watching the report, I saw some people who had been robbed give brutal testimonies about how easily they were duped into a criminal scheme.

I was deeply struck by how they became victims of a scam that is increasingly prevalent here in Brazil, and how there is a very well-orchestrated use not only of soccer, but also of other sports (both here and around the world) as the epicentre that "hooks" the attention of potential bettors, using this love of the sport as a strategic "leverage" to lure them into becoming the next victims.

This triangular relationship isn't new. Quite the contrary, it's been systematic for some time now. Not at the same level of organization as it is now, but still substantially damaging. Over the years, I've found it very troubling to see how easily sports are used as a "showcase" for organized crime, which, without any stronger or more expansive oversight, has fueled a massive increase in the number of new victims.

There are a number of factors that lead people to use their own money to place bets (and this isn't the focus of my text). This isn't necessarily a bad thing (because legalized options deserve respect, despite being just another "empty arm" of capitalism), but the way sports are already being used (increasingly broadly) is increasingly alarming, beyond the purely financial aspect.

Surely some kind of psychological study is already underway on this emotional "codependency" of people with sports, especially soccer, which is the most well-known option worldwide. By taking full advantage of this widely available option, criminals seem to always be one step ahead, as if they can "predict" the next steps of this population, increasingly "adrift" from their own actions.

Justo ahora, veía un reportaje local sobre cómo algunas personas fueron engañadas con una estafa que implicaba pérdidas en criptomonedas a través de sitios de apuestas que usan el fútbol como cebo para atraer a los aficionados. Mientras veía el reportaje, vi a algunas personas robadas dar testimonios brutales sobre la facilidad con la que fueron engañadas para participar en un esquema criminal.

Me impactó profundamente cómo se convirtieron en víctimas de una estafa cada vez más frecuente aquí en Brasil, y cómo existe un uso muy bien orquestado no solo del fútbol, sino también de otros deportes (tanto aquí como en todo el mundo) como el epicentro que "engancha" la atención de los potenciales apostadores, utilizando esta pasión por el deporte como una estrategia para atraerlos y convertirlos en las próximas víctimas.

Esta relación triangular no es nueva. Al contrario, ha sido sistemática desde hace tiempo. No con el mismo nivel de organización que ahora, pero aun así es considerablemente perjudicial. A lo largo de los años, me ha resultado muy preocupante ver con qué facilidad se utilizan los deportes como "escaparate" del crimen organizado, lo cual, sin una supervisión más estricta ni más amplia, ha impulsado un aumento masivo del número de nuevas víctimas.

Hay varios factores que llevan a las personas a usar su propio dinero para apostar (y este no es el tema central de mi texto). Esto no es necesariamente malo (porque las opciones legalizadas merecen respeto, a pesar de ser solo otro "brazo vacío" del capitalismo), pero la forma en que ya se están utilizando los deportes (cada vez más ampliamente) es cada vez más alarmante, más allá del aspecto puramente financiero.

Seguramente ya se está realizando algún tipo de estudio psicológico sobre esta "codependencia" emocional de las personas con el deporte, especialmente el fútbol, que es la opción más conocida a nivel mundial. Al aprovechar al máximo esta opción ampliamente disponible, los delincuentes parecen ir siempre un paso por delante, como si pudieran "predecir" los próximos pasos de esta población, cada vez más desorientada con respecto a sus propias acciones.

Agora pouco, eu estava assistindo a uma reportagem de um telejornal local falando sobre como algumas pessoas foram enganadas por um golpe envolvendo perdas de criptomoedas através de sites de jogos de apostas que usam o futebol como “isca” para os apreciadores desse esporte. Enquanto eu assistia a reportagem, eu vi algumas pessoas que foram roubadas dando depoimentos brutais sobre como elas foram facilmente enganadas dentro de um esquema criminoso.

Me chamou muito à atenção o fato de ver como elas se tornaram vítimas de um golpe que é cada vez mais crescente aqui no Brasil, e como existe uma utilização muito bem “orquestrada” não apenas do futebol, mas também de outros esportes (por aqui e mundo à fora) como o epicentro que “fisga” a atenção dos futuros apostadores usando esse gosto pelo esporte como uma “massa de manobra” estrategicamente utilizada para que eles se tornem as próximas vítimas.

Essa relação triangular não é uma coisa nova. Muito pelo contrário, já se tornou algo sistemático há algum tempo. Não com o mesmo nível organizacional de agora, mas ainda sim, algo substancialmente danoso. Ao longo dos anos, eu acho muito preocupante ver como os esportes são facilmente usados como uma “vitrine” para o crime organizado, que sem nenhuma espécie de fiscalização mais forte e expansiva, fomenta assim todo um aumento no número de novas vítimas.

Há um conjunto de fatores que fazem com que as pessoas decidam usar o seu próprio dinheiro para fazer apostas (e o foco do meu texto não é falar sobre isso). Isso não é algo necessariamente ruim (porque as opções legalizadas merecem respeito, apesar de serem apenas mais um “braço vazio” do capitalismo), mas o modo como os esportes já vem sendo usados (de maneira cada vez mais ampla) é algo cada vez mais alarmante, para além do aspecto financeiramente puro.

Certamente alguma espécie de estudo psicológico já deve estar sendo feito sobre essa “codependência” emocional de pessoas com relação aos esportes, em especial, o futebol, que é a opção mais conhecida mundialmente. Tirando maior proveito dessa opção, que está amplamente disponível, os criminosos parecem que estão sempre um passo à frente, como se conseguissem “prever” os próximos passos dessa população, cada vez mais à “deriva” dos seus próprios atos.