The refuge of physical books [EN/PT]

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[EN]

Libraries are absolutely necessary, and I can't imagine a world without them. Maybe this sounds old-fashioned to some people, but I’m the kind of person who loves physical books. Nothing replaces the smell of the pages, the weight of the book in my hands, the texture of the paper. Reading digitally has never been for me. I've tried, but it lacks soul. I don't connect with words on a screen the same way I do with letters printed on a page I can touch.

I've always been passionate about bookstores and libraries. Walking into one feels like stepping through a portal into thousands of different worlds. The sensation of wandering between shelves full of stories, running my fingers over the titles on the spines of books, is almost magical. It’s a refuge. One of those places where time slows down, where everything seems calmer and quieter, yet at the same time, full of life.

Many people argue that in the digital age, libraries have become obsolete. I completely disagree. Because libraries aren’t just about books—they’re about culture, about access, about the unique experience of getting lost among the shelves and finding something you didn’t even know you needed. It’s not just about reading; it’s about discovering. About stumbling upon a book, flipping through it, and suddenly being immersed in a story you never would have searched for if you were just browsing an online catalog.

People say they don’t have time to read physical books, but isn’t it really a matter of priority? We spend so much time glued to screens, consuming fragmented information, jumping from one video to another, from one feed to the next, that we’ve forgotten how to truly dive into content. Libraries are a breath of fresh air in this digital chaos. A place where knowledge still has its own rhythm, where there are no notifications flashing every second.

And beyond personal enjoyment, libraries have immense value for society. Not everyone has access to books, and I’m not just talking about those who can’t afford to buy them. There’s something special about the idea of a space where anyone can walk in and feed their mind with knowledge without having to pay for it. It’s democratic. It’s necessary.

Not to mention the fundamental role of libraries as spaces for studying and research. How many people have passed exams, finished college, or developed incredible projects because they had a quiet place full of resources to study? I myself have spent countless hours inside libraries, reading, researching, absorbing information that shaped me. There’s nothing quite like it.

The problem is that technology has conditioned us to want everything instantly, to believe that just because information is available on the internet, everything else has lost its importance. But information is not knowledge. Reading a quick online article does not replace in-depth research in books, nor does it compare to the experience of an uninterrupted, focused reading session.

I can’t accept the idea that library resources should be redirected to other “more important” areas. That’s a shallow way of looking at things. Culture and education are essential for any society, and letting go of them is a step backward. If anything should be encouraged, it’s the strengthening of libraries, the modernization of spaces without losing their essence, and the creation of projects to attract more people to them.

I know we live in a fast-paced world where everything is constantly changing, but some things need to remain. Libraries are one of them. They are temples of knowledge, gateways to other worlds, spaces of resistance in a time when everything seems disposable.

_{All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.}

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[PT]

As bibliotecas são absolutamente necessárias, e eu não consigo imaginar um mundo sem elas. Talvez isso soe antiquado para algumas pessoas, mas eu sou do tipo que ama livros físicos. Nada substitui o cheiro das páginas, o peso do livro nas mãos, a textura do papel. Ler no digital nunca foi para mim. Já tentei, mas falta alma. Não me conecto com as palavras em uma tela da mesma forma que me conecto com as letras impressas em uma folha que posso tocar.

Sempre fui apaixonada por livrarias e bibliotecas. Entrar em uma é como atravessar um portal para milhares de mundos diferentes. A sensação de caminhar entre prateleiras cheias de histórias, de percorrer os dedos pelos títulos na lombada dos livros, é quase mágica. É um refúgio. Um daqueles lugares que fazem o tempo desacelerar, onde tudo parece mais tranquilo e silencioso, mas ao mesmo tempo, repleto de vida.

Muita gente argumenta que, na era digital, as bibliotecas se tornaram obsoletas. Discordo completamente. Porque bibliotecas não são apenas sobre livros, são sobre cultura, sobre acesso, sobre a experiência única de se perder entre estantes e encontrar algo que você nem sabia que precisava. Não é só sobre ler, é sobre descobrir. Sobre encontrar um livro por acaso, folheá-lo e, de repente, estar mergulhado em uma história que você jamais teria procurado se estivesse apenas navegando em um catálogo on-line.

As pessoas dizem que não tem tempo para ler livros físicos, mas será que não é mais uma questão de prioridade? Passamos tanto tempo presos às telas, consumindo informações fragmentadas, pulando de um vídeo para outro, de um feed para outro, que desaprendemos a mergulhar de verdade em um conteúdo. Bibliotecas são um respiro nesse caos digital. Um lugar onde o conhecimento ainda tem um ritmo próprio, onde não há notificações piscando a cada segundo.

E além do prazer pessoal, há um valor imenso das bibliotecas para a sociedade. Nem todo mundo tem acesso a livros, e não falo apenas de pessoas sem condições financeiras para comprá-los. Há algo de especial na ideia de um espaço onde qualquer um pode entrar e se alimentar de conhecimento, sem precisar pagar por isso. É democrático. É necessário.

Sem falar no papel fundamental das bibliotecas como espaços de estudo e pesquisa. Quantas pessoas passaram em concursos, terminaram faculdades, desenvolveram projetos incríveis porque tinham um lugar tranquilo e cheio de recursos para estudar? Eu mesma já passei horas dentro de bibliotecas, lendo, pesquisando, absorvendo informações que me transformaram. Não há nada parecido.

O problema é que a tecnologia nos condicionou a querer tudo imediato, a achar que só porque a informação está disponível na internet, o resto perdeu a importância. Mas informação não é conhecimento. Ler um artigo rápido na internet não substitui uma pesquisa aprofundada em livros, nem a experiência de uma leitura completa, sem distrações.

Não consigo aceitar a ideia de que os recursos das bibliotecas deveriam ser direcionados para outras áreas "mais importantes". Isso é enxergar a questão de forma rasa. Cultura e educação são essenciais para qualquer sociedade, e abrir mão disso é um retrocesso. Se tem algo que deveria ser incentivado, é o fortalecimento das bibliotecas, a modernização dos espaços sem que percam a essência, a criação de projetos para atrair mais pessoas para dentro delas.

Eu sei que vivemos em um mundo acelerado, onde tudo muda o tempo todo, mas algumas coisas precisam permanecer. Bibliotecas são uma delas. Elas são templos do conhecimento, portas para outros mundos, espaços de resistência em um tempo onde tudo parece descartável.

_{Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.}

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