Brazilian Cinema Day, an industry on the road to redemption.

June 19th is recognized as National Cinema Day in Brazil, and as a lover of the Seventh Art, of course I could not miss the opportunity to write some reflections on the promising current scenario we are experiencing. In the past, Brazilian cinema was known for its bad reputation (products involving “pornographic art” disguised as cinema), and to this day it is still seen that way by some people, who evidently have a completely distorted (and even somewhat absurd) view of what Brazilian cinema really is today.

Fortunately, writing this text brings me more joy than sadness, because there are clearly many more positive points to be highlighted than negative points. We still have a long and tiring path to go until this type of product is better valued (both in Brazil and internationally... because the difficulties persist, although they are more diluted by a new reality), but we have excellent reasons to celebrate. The most recent one? Our first Oscars statuette... In the category of Best International Film.

Even though we are constantly struggling with the lack of incentives for movie production, we are on the right track to gain more and more space, and perhaps a possible “political restructuring” that will favor this industry here. This is something that will take some time to happen, but with the constant advances and improvements in what is produced in Brazil, national cinema is breaking down old barriers and showing that it is evolving in a cohesive, immersive way, and in tune with what is most relevant in this art (although there are flaws, of course).

The public's response to the current scenario has generally been very positive. This can be easily seen in the box office (yes, money matters) of recent hits released in the last few months, and also in the reviews written about these products (both by the public and by specialized critics). There is no doubt that there is no denying that Brazilian cinema is finding a new path, and so far, it has built a true path of redemption that will continue to be perfected over the years (at least that is what I hope to see happening).

I could extend this text for a few more paragraphs, but that would be unnecessary (and even boring, to a certain extent). What motivated me to write this reflection was this great moment in Brazilian cinema, and I think it is necessary to emphasize what is important to make a society grow. We are a gigantic country, and as such, we have a range of talents that are still untapped. Little by little, we are taking solid steps towards a better path, and although the journey is difficult, we are a resilient generation that recognizes the importance and power of culture.

Long live Brazilian cinema!

El 19 de junio se celebra el Día Nacional del Cine en Brasil, y como amante del Séptimo Arte, no podía dejar pasar la oportunidad de escribir algunas reflexiones sobre el prometedor panorama actual. En el pasado, el cine brasileño era conocido por su mala reputación (productos que involucraban "arte pornográfico" disfrazado de cine), y a día de hoy, algunos lo siguen viendo así, con una visión completamente distorsionada (e incluso algo absurda) de lo que realmente es el cine brasileño hoy.

Afortunadamente, escribir este texto me llena de alegría que de tristeza, porque claramente hay muchos más puntos positivos que destacar que negativos. Aún nos queda un largo y agotador camino por recorrer hasta que este tipo de producto tenga una mejor valoración (tanto en Brasil como a nivel internacional... porque las dificultades persisten, aunque se diluyen ante la nueva realidad), pero tenemos excelentes motivos para celebrar. ¿El más reciente? Nuestra primera estatuilla del Óscar... en la categoría de Mejor Película Internacional.

Aunque luchamos constantemente contra la falta de incentivos para la producción cinematográfica, vamos por buen camino para ganar cada vez más espacio, y quizás una posible "reestructuración política" que favorezca a esta industria. Esto tardará en ocurrir, pero con los constantes avances y mejoras en la producción cinematográfica brasileña, el cine nacional está rompiendo viejas barreras y demostrando que evoluciona de forma cohesionada, inmersiva y en sintonía con lo más relevante de esta arte (aunque con sus defectos, por supuesto).

La respuesta del público al panorama actual ha sido, en general, muy positiva. Esto se refleja en la taquilla (sí, el dinero importa) de los éxitos recientes de los últimos meses, así como en las reseñas sobre estos productos (tanto del público como de la crítica especializada). Sin duda, es innegable que el cine brasileño está encontrando un nuevo camino y, hasta el momento, ha construido un verdadero camino de redención que seguirá perfeccionándose con los años (al menos eso es lo que espero).

Podría extender este texto unos párrafos más, pero sería innecesario (e incluso aburrido, en cierta medida). Lo que me motivó a escribir esta reflexión fue este gran momento del cine brasileño, y creo que es necesario enfatizar lo importante para el crecimiento de una sociedad. Somos un país gigantesco y, como tal, tenemos una gama de talentos aún sin explotar. Poco a poco, avanzamos con paso firme hacia un camino mejor, y aunque el camino es difícil, somos una generación resiliente que reconoce la importancia y el poder de la cultura.

¡Viva el cine brasileño!

O dia 19 de junho é reconhecido como o Dia do Cinema Nacional em terras brasileiras, e como um amante da Sétima Arte, é claro que eu não poderia perder a oportunidade de escrever algumas reflexões sobre o promissor cenário atual que nós estamos vivendo. Em outrora, o cinema brasileiro era conhecido pela sua má fama (produtos envolvendo “arte pornográfica” disfarçada de cinema), e até hoje ainda é visto assim por algumas pessoas, que evidentemente, tem uma visão completamente distorcida (e até um tanto absurda) sobre o que na verdade é o cinema brasileiro nos dias atuais.

Felizmente, escrever este texto me traz mais alegrias do que tristezas, porque evidentemente que existem muito mais pontos positivos a serem exaltados do que pontos negativos. Nós ainda temos um longo e cansativo caminho até uma melhor valorização desse tipo de produto (tanto em território nacional quanto em território internacional... porque as dificuldades persistem, embora sejam mais diluídas por uma nova realidade), mas nós temos excelentes motivos para comemorar. O mais recente deles? A nossa primeira estatueta do Oscar... Na categoria de Melhor Filme Internacional.

Ainda que estejamos esbarrando na constante falta de incentivo amplificado para produção de filmes, nós estamos no caminho certo para conseguir cada vez mais espaço, e talvez, uma possível “remodelação política” que favoreça essa indústria por aqui. Isso é algo que ainda irá demorar a acontecer, mas com os constantes avanços e melhorias dentro do que é produzido no Brasil, o cinema nacional está rompendo barreiras antigas, e mostrando que está evoluindo de maneira coesa, imersiva e antenada com o que é mais relevante nessa arte (ainda que as falhas existam, obviamente).

A resposta do público em relação ao cenário atual, em geral, tem sido muito positiva. Isso pode ser notado facilmente nas bilheterias (sim, dinheiro importa) de recentes sucessos lançados nos últimos meses, e também nas críticas escritas sobre esses produtos (tanto por parte do público, quanto dos críticos especializados). Sem dúvidas, não há como negar que o cinema brasileiro está encontrando um novo caminho, e até o momento, tem construído um verdadeiro caminho de redenção que ainda será aperfeiçoado ao longo dos anos (ao menos é isso o que eu espero muito ver acontecendo).

Eu poderia estender esse texto por mais alguns parágrafos, mas isso seria desnecessário (e até entediante, até certo ponto). O que me motivou a escrever essa reflexão foi esse ótimo momento do cinema brasileiro, e eu acho necessário ressaltar o que é importante para fazer uma sociedade crescer. Nós somos um país gigantesco, e como tal, temos uma gama de talentos ainda inexplorados. Aos poucos nós estamos dando passos sólidos em busca de um melhor caminho, e ainda que a jornada seja difícil, somos uma geração resistente, e que reconhece a importância e o poder da cultura.

Vida longa ao cinema brasileiro!