The price of efficiency [EN/PT]
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[EN]
Since I was little, I've always heard stories about how food was different in the past. My grandmother would always talk nostalgically about the juicy tomatoes, the fruits with intense flavor, and the meat that seemed more "substantial." Today, just going to the market, we can see how much has changed. The vegetables look perfect and shiny, but are they still as nutritious and healthy as before? And the meat, which now grows at record speed, does it still have the same quality?
There's no doubt that technology has revolutionized food production. The mechanization of agriculture, synthetic fertilizers, and advancements in biotechnology have allowed us to exponentially increase food production. But did this progress come without consequences?
What I think is that, in the rush to increase productivity at any cost, part of the nutritional value of our food is being sacrificed. Often, we are so focused on the appearance of food that we forget what really matters: the nutrients it should provide.
And it's not just that. The industrialization of food has brought a flood of ultra-processed products full of preservatives, stabilizers, and chemical additives. They last longer on shelves and are more convenient, but do they really do us good? Sometimes I wonder if we're actually nourishing ourselves or just consuming a pile of substances modified to look like food. Convenience comes at a price, and that price may be our health, as excessive consumption of these products is linked to various chronic diseases such as obesity, diabetes, and hypertension.
Livestock farming has also changed drastically. Cattle grow faster, chickens reach the ideal size in a matter of weeks, all thanks to hormones and feed formulated to maximize weight gain. Of course, this reduces costs and makes meat more affordable. But the impact on our health is very noticeable. In addition, intensive farming methods bring environmental and ethical issues that need to be discussed. Overproduction causes deforestation, soil contamination, and excessive water use, directly affecting the balance of the planet.
I don't think the solution is to demonize technology. After all, without it, we would probably be facing an unprecedented food crisis. But we can't ignore that we are paying a high price for all this efficiency. And is it worth it? Eating more, but nourishing ourselves worse? Lately, I’ve been feeling in my own body – and health – that it isn’t.
The good news is that there are still alternatives. I see a growing movement of people seeking a more natural diet, valuing real food. I myself have been doing this. I prefer to buy many vegetables, fruits, and greens from local farmers, who I know use fewer pesticides. In addition, I’ve been trying to reduce my consumption of ultra-processed foods and invest more in homemade meals made with fresh ingredients. It’s not always easy, but I believe that small changes can bring great benefits in the long run.
I believe part of the change is also in our choices. We can choose to buy more from small producers, choose less industrialized foods, and avoid excesses in processed products. I know it's not possible to change everything overnight, but small actions can make a difference. After all, what's the point of having an abundance of food if it doesn't truly nourish us?
And, honestly, I think there's still time to correct this course. If there's more awareness about what we're consuming and if the industry is pressured to offer healthier and more sustainable products, we can find a balance between innovation and food quality. In the end, perhaps it’s a matter of relearning how to value food as something that nourishes and sustains our lives, and not just as a mass-consumed product.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
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Desde pequena, sempre ouvi histórias sobre como a comida era diferente antigamente. Minha avó sempre falava com saudade dos tomates suculentos, das frutas com sabor intenso e da carne que parecia mais 'encorpada'. Hoje, basta ir ao mercado para perceber que muita coisa mudou. Os vegetais parecem perfeitos, brilhantes, mas será que ainda são tão nutritivos e saudáveis quanto antes? E a carne, que agora cresce em tempo recorde, continua tendo a mesma qualidade?
Que a tecnologia revolucionou a produção dos alimentos não temos nem como questionar. A mecanização da agricultura, os fertilizantes sintéticos e os avanços na biotecnologia permitiram que aumentássemos exponencialmente a produção de alimentos. Mas esse progresso veio sem consequências?
O que eu penso é que, na ânsia de aumentar a produtividade a qualquer custo, parte do valor nutricional das nossas comidas está sendo sacrificada. Muitas vezes, nos preocupamos tanto com a aparência dos alimentos que esquecemos daquilo que realmente importa: os nutrientes que eles devem fornecer.
E não é só isso. A industrialização dos alimentos trouxe uma avalanche de produtos ultraprocessados, cheios de conservantes, estabilizantes e aditivos químicos. Eles duram mais tempo nas prateleiras e são mais práticos, mas será que realmente nos fazem bem? Às vezes me pergunto se estamos mesmo nos alimentando ou apenas consumindo um amontoado de substâncias modificadas para parecer comida. A praticidade tem um preço, e esse preço pode ser a nossa saúde, já que o consumo excessivo desses produtos está ligado a diversas doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão.
A pecuária também mudou drasticamente. O gado cresce mais rápido, os frangos chegam ao tamanho ideal em questão de semanas, tudo graças a hormônios e rações formuladas para maximizar o ganho de peso. Claro, isso reduz custos e torna a carne mais acessível. Mas o impacto na nossa saúde é muito perceptível. Além disso, os métodos intensivos de criação trazem questões ambientais e éticas que precisam ser discutidas. A superprodução gera desmatamento, contaminação do solo e uso excessivo de água, afetando diretamente o equilíbrio do planeta.
Não acho que a solução seja demonizar a tecnologia. Afinal, sem ela, provavelmente viveríamos uma crise alimentar sem precedentes. Mas também não dá para ignorar que estamos pagando um preço alto por tanta eficiência. E será que vale a pena? Comer mais, mas se alimentar pior? Ultimamente tenho sentido na minha pele - e saúde - que não.
A boa notícia é que ainda há alternativas. Vejo um movimento crescente de pessoas buscando uma alimentação mais natural, valorizando a comida de verdade. Eu mesma tenho feito isso. Prefiro comprar muitas verduras, legumes e frutas em feirantes livres, que sei que usam menos agrotóxicos. Além disso, venho tentando reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e investir mais em refeições caseiras, preparadas com ingredientes frescos. Não é sempre fácil, mas acredito que pequenas mudanças podem trazer grandes benefícios a longo prazo.
Acredito que parte da mudança também está nas nossas escolhas. Podemos optar por comprar mais de pequenos produtores, escolher alimentos menos industrializados e evitar exageros em produtos processados. Sei que não dá para mudar tudo da noite para o dia, mas pequenas ações podem fazer a diferença. Afinal, não adianta ter fartura de comida se ela não nos nutre de verdade.
E, honestamente, acho que ainda há tempo para corrigir esse rumo. Se houver mais consciência sobre o que estamos consumindo e se a indústria for pressionada a oferecer produtos mais saudáveis e sustentáveis, podemos encontrar um equilíbrio entre inovação e qualidade alimentar. No final das contas, talvez seja uma questão de reaprendermos a valorizar a comida como algo que nutre e sustenta nossa vida, e não apenas como um produto de consumo em massa.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.
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Bzzzrrr, eu penso que é hora de repensar a nossa prioridade em matéria de alimentação! Se a tecnologia nos trouxe mais eficiência, é mesmo a preço das nossas saúde e do nosso bem-estar? Bzzt
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I do agree with you. As much as industrialization has been helpful to us, I detest that it has to affect planting and the food we eat, thereby reducing quality and causing hazards. We really need to embrace organic planting methods
Realmente a tecnologia acelerou todo o processo, mas parece que os alimentos não são mais tão nutritivos e gostosos como antigamente, é meio que o preço que se paga por ter sua aceleração ou criação em massa. Eu torço para que com o tempo, os processos sejam melhorados e que no fim tenhamos apenas vantagens se possível no cultivo de alimentos.