Benefit or harm to the population? [EN/PT]

avatar
Se preferir ler esse conteúdo em Português, clique aqui.

$1


[EN]

The privatization of essential services, such as roads and water supply, always sparks heated debates when this topic comes up. When it comes to highways, I must admit that I am somewhat in favor of privatization, as long as toll prices are fair and the service provided is of high quality. However, when it comes to water, I have doubts about the benefits of private management, especially when I observe what happens in the Região dos Lagos, in Rio de Janeiro, which is where I work.

Starting with roads... I love driving, and anyone who frequently travels in Brazil knows that many government-managed highways are in terrible condition. Potholes, lack of signage, and low security are common problems. When a road is granted to private management, in general, we see improvements in maintenance and infrastructure. The problem is that toll prices often become excessive, which ends up limiting many people's right to travel freely.

A classic example of this is Via Lagos, the RJ-124 highway that connects Rio Bonito to São Pedro da Aldeia and is the main route for those heading to cities such as Cabo Frio, Búzios, and Arraial do Cabo. The toll on this road, which is under concession to CCR Via Lagos, is extremely expensive, especially during peak season.

At certain times of the year, the fee can exceed R$ 30 per trip for passenger vehicles. For those who need to use the highway frequently, such as local residents or workers, this cost becomes a huge burden. In other words, while the road is always in excellent condition, the price charged for the service is disproportionate to the reality of most of the population. This makes me think that privatization can be beneficial, but regulation needs to be effective to prevent abusive pricing.

Now, when it comes to water supply, the situation is quite different. In theory, privatization could ensure better service, as private companies would have an incentive to maintain product quality and avoid waste. But in practice, this is not always the case. A good example is Prolagos, responsible for water supply and sanitation in several cities in the Região dos Lagos.

As a journalist, I closely follow this case.

In recent years, the company has been the target of numerous complaints and criticisms. One of the main accusations is the dumping of sewage into the Araruama Lagoon, one of the region's main landmarks. The lagoon, the world's largest hypersaline body of water, was once an ecological paradise, home to seahorses, but has recently suffered from pollution, affecting not only the environment but also the local economy, especially fishermen and tourism. In an ideal system, privatization should guarantee investments in sanitation and proper waste treatment, but what we see are practices that prioritize profit over the quality of service provided.

Moreover, the cost of water has also been a major issue. Even with distribution failures and recurring supply problems, the rates charged by Prolagos are high. The worst part is that, unlike roads, where there is still the option of taking an alternative route, when it comes to water, there is no choice: either you pay what is charged, or you go without.

Privatization can bring benefits when well-regulated and properly supervised, but it can also create major problems when the priority shifts solely to corporate profits rather than the well-being of the population. In the case of highways, I support privatization as long as tolls are fair and aligned with the country’s economic reality. However, when it comes to water, I am much more hesitant because experience shows that private initiatives do not always guarantee efficient and sustainable services.


All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


darling.png


[PT]

A privatização de serviços essenciais, como estradas e fornecimento de água sempre gera debates acalorados quando esse é o tema. No caso das rodovias, eu confesso que até sou um pouco a favor da privatização, desde que os valores dos pedágios sejam justos e o serviço prestado seja de qualidade. Já no caso da água, tenho dúvidas sobre os benefícios da gestão privada, principalmente quando observo o que acontece na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, que é o local onde eu trabalho.

Começando pelas estradas... eu amo dirigir e quem viaja com frequência pelo Brasil sabe que muitas rodovias administradas pelo governo estão em péssimas condições. Buracos, falta de sinalização e pouca segurança são problemas mais comuns. Quando uma estrada é concedida à iniciativa privada, de forma geral, vemos uma melhoria na manutenção e na estrutura. O problema é que os preços dos pedágios se tornam muitas vezes abusivos, o que acaba limitando o direito de ir e vir de muitas pessoas.

Um exemplo clássico disso é a Via Lagos, a rodovia RJ-124, que liga Rio Bonito a São Pedro da Aldeia e é a principal rota para quem segue para cidades como Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo. O pedágio dessa estrada, que tem concessão cedida à CCR Via Lagos, é caríssimo, especialmente na alta temporada.

Em determinados períodos do ano, a tarifa pode ultrapassar R$ 30 por trecho para veículos de passeio. Para quem precisa utilizar a rodovia com frequência, como moradores da região ou trabalhadores, esse custo se torna um peso enorme. Ou seja, embora a estrada esteja sempre em ótimas condições, o valor cobrado pelo serviço é desproporcional à realidade da maioria da população. Isso me faz pensar que privatizar pode ser bom, mas a regulamentação precisa ser eficiente para evitar preços abusivos.

Agora, falando sobre o fornecimento de água, a situação já é bem diferente. Na teoria, a privatização poderia garantir um serviço melhor, já que empresas privadas teriam o incentivo de manter a qualidade do produto e evitar desperdícios. Mas na prática, nem sempre isso acontece. Um bom exemplo é a Prolagos, responsável pelo abastecimento de água e saneamento básico em diversas cidades da Região dos Lagos.

Como jornalista, eu acompanho bem esse caso.

Nos últimos anos, a empresa tem sido alvo de inúmeras denúncias e críticas. Uma das principais acusações é o despejo de esgoto na Lagoa de Araruama, um dos principais cartões-postais da região. A laguna, que é a maior hipersalina do mundo, que já foi um paraíso ecológico, berço de cavalos-marinhos, e, ultimamente, tem sofrido com a poluição, afetando não apenas o meio ambiente, mas também a economia local, especialmente os pescadores e o turismo. Em um sistema ideal, a privatização deveria garantir investimentos em saneamento e tratamento adequado dos resíduos, mas o que vemos são práticas que colocam o lucro acima da qualidade do serviço prestado.

Além disso, o custo da água também tem sido alvo de críticas. Mesmo com falhas na distribuição e problemas recorrentes de abastecimento, as tarifas cobradas pela Prolagos são altas. O pior é que, diferentemente das estradas, onde ainda há a opção de pegar um caminho alternativo, quando o assunto é água, não há escolha: ou você paga o que é cobrado, ou fica sem.

A privatização pode trazer benefícios quando bem regulada e fiscalizada, mas também pode gerar grandes problemas quando a prioridade passa a ser apenas o lucro das empresas, em vez do bem-estar da população. No caso das rodovias, sou a favor desde que os pedágios sejam justos e compatíveis com a realidade do país. Já no setor de água, fico muito mais receosa, pois a experiência mostra que a iniciativa privada nem sempre garante um serviço eficiente e sustentável.


Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.

darling.png


Published with PeakVault



0
0
0.000
3 comments
avatar

Bzzzrrr! Entendi o ponto de @xlety! A privatização de serviços essenciais, como estradas e água, pode gerar harmos para a população se não houver uma regulamentação eficiente. Mas, há também benefícios, como a melhoria na manutenção e estrutura das estradas. No caso do fornecimento de água, a privatização pode não ser a melhor opção, especialmente se não for feita com responsabilidade e ética. ZinZin!

#hivebr

AI generated content
Commands: !pixbee stop | !pixbee start | !pixbee price

0
0
0.000
avatar

Your post has been curated from the @pandex curation project. Click on the banner below to visit our official website and learn more about Panda-X. Banner Text

0
0
0.000