Who are the real clowns?

Every day is a new day for Brazilian politics to reveal the full extent of its stupidity. What should be shocking here is seen as increasingly commonplace. The consecutive (and already expected) scandals involving not only the structures of a political system doomed to failure but also the political figures within it become increasingly larger, more intense, and more "rooted," thus causing more problems than they ever did before.

This makes me think deeply about the extent to which the achievement of democracy was, or was not, a great victory for the nation. If we consider the purely institutional aspect, it's more than obvious to imagine that having the right to vote was the gift that Brazilian society was long overdue. On the other hand, how are we going to use the "strength" of this power when all the options on the table for voting tend to always favor the same damaging and corrosive cycle?

The circus is set up, its structures reinforced to play host to the increasingly absurd scandals yet to come. Politics itself is an unpredictable terrain, but when it comes to politics within Brazil, everything becomes even more "murky," because there's a working dynamic that follows a systematic approach that has long been known... but never changed. Whose true fault is this whole process?

We are facing a scenario where it's increasingly difficult to believe in truly substantial changes for the benefit of society (especially the financially disadvantaged). Are the clowns those politicians who, by using and abusing their perks and rights, seek only to gain personal advantages once elected, or are the Brazilians themselves, who "convert" themselves into a maneuvering mass increasingly polarized between the right and the left (ignoring everything else)?

There's a complex debate behind these questions (which is only part of the larger problem), and this short text won't provide the answers that need to be found. In fact, the intention of my text isn't (by any stretch of the imagination) to offer any answers, but rather to spark curiosity about the political debate (which isn't unique to the Brazilian scenario, because this is a global problem... albeit at entirely different levels).

Cada día es un nuevo día para que la política brasileña revele la magnitud de su estupidez. Lo que debería ser impactante aquí se percibe como algo cada vez más común. Los escándalos consecutivos (y ya esperados) que involucran no solo las estructuras de un sistema político condenado al fracaso, sino también a las figuras políticas que lo conforman, se vuelven cada vez más grandes, más intensos y más arraigados, causando así más problemas que nunca.

Esto me hace reflexionar profundamente sobre hasta qué punto la conquista de la democracia fue, o no, una gran victoria para la nación. Si consideramos el aspecto puramente institucional, es más que obvio imaginar que el derecho al voto fue el regalo que la sociedad brasileña tanto necesitaba. Por otro lado, ¿cómo vamos a usar la "fuerza" de este poder cuando todas las opciones sobre la mesa para votar tienden siempre a favorecer el mismo ciclo dañino y corrosivo?

El circo está montado, sus estructuras reforzadas para albergar los escándalos cada vez más absurdos que están por venir. La política en sí misma es un terreno impredecible, pero cuando se trata de la política brasileña, todo se vuelve aún más turbio, porque existe una dinámica de trabajo que sigue un enfoque sistemático conocido desde hace tiempo... pero que nunca ha cambiado. ¿De quién es la verdadera culpa en todo este proceso?

Nos enfrentamos a un escenario donde cada vez es más difícil creer en cambios verdaderamente sustanciales que beneficien a la sociedad (especialmente a los más desfavorecidos). ¿Son los payasos aquellos políticos que, usando y abusando de sus privilegios y derechos, solo buscan obtener ventajas personales una vez elegidos, o son los propios brasileños, quienes se "convierten" en una masa de maniobras cada vez más polarizada entre la derecha y la izquierda (ignorando todo lo demás)?

Hay un debate complejo detrás de estas preguntas (que es solo una parte del problema mayor), y este breve texto no proporcionará las respuestas necesarias. De hecho, mi intención no es (ni mucho menos) ofrecer respuestas, sino despertar la curiosidad sobre el debate político (que no es exclusivo del contexto brasileño, ya que se trata de un problema global... aunque a niveles completamente diferentes).

Todo dia é um novo dia para a política brasileira mostrar a amplitude da sua estupidez. O que deveria ser chocante por aqui, é visto como algo cada vez mais comum. Os consecutivos (e já esperados) escândalos envolvendo não apenas as estruturas de um sistema político fadado ao fracasso como também as figuras políticas que fazem parte dela, se tornam cada vez maiores, mais intensos, mais “enraizados”, trazendo assim mais problemas do que já conseguiam trazer antes.

Isso me faz pensar fortemente sobre até onde a conquista da democracia foi, ou não, uma grande vitória para a nação. Se pensarmos no aspecto puramente institucional, é mais do que óbvio imaginar que ter o direito ao voto foi o presente que há muito tempo era devido a sociedade brasileira. Por outro lado, como vamos usar a “força” desse poder quando todas as opções que estão na mesa para serem votadas tendem sempre a favorecer o mesmo ciclo danoso e corrosivo?

O circo está armado, e com todas as suas estruturas bastante reforçadas para protagonizar os escândalos cada vez mais absurdos que ainda estão por vir. A política por si só é um terreno imprevisível, mas em se tratando das políticas dentro do Brasil, tudo ainda fica mais “obscuro”, porque existe uma dinâmica de trabalho que segue uma didática sistemática que há muito tempo já é conhecida... Porém nunca modificada. De quem seria a verdadeira culpa de todo o processo?

Estamos diante de um cenário onde fica cada vez mais difícil acreditar em mudanças realmente substanciais a favor da sociedade (em especial, a classe financeiramente menos favorecida). Os palhaços são aqueles políticos que, usando e abusando de suas regalias e direitos buscam apenas obter vantagens próprias uma vez eleitos ou os brasileiros, que se “convertem” numa massa de manobra cada vez mais polarizada entre direita e esquerda (ignorando todo o restante)?

Existe todo um debate complexo por trás desses questionamentos (que apenas uma parte do problema maior), e não é este pequeno texto que trará as respostas que precisam ser encontradas. Aliás, a intenção do meu texto não é (nem de longe) oferecer alguma resposta, mas sim, despertar a curiosidade sobre o debate político (que não se estende de maneira único ao cenário brasileiro, porque esse é um problema global... ainda que com níveis totalmente diferentes).