The "hostages" of now.

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

hostages_of_now.png

The Economist

I was recently watching a financial and behavioral social experiment published online, about people's attitudes toward the following situation: if you could choose between R$ 50.00 or a small fraction of Bitcoin (0.001), which would you choose? The experiment was conducted here in Brazil, and unfortunately, the results of the initiative don't surprise me at all: most of the people approached opted for regular money.

In my point of view, this reveals two worrying scenarios: the first is the lack of knowledge about an emerging financial revolution that is happening, albeit at a "slow" pace (depending on each person's perspective), and the second is the immediacy of a situation that brings a certain financial "relief" within an extremely short-term perspective (after all, it's not possible to do much in Brazil with just R$50.00).

Regarding the lack of knowledge, I mentioned above, even though many of these people aren't directly to blame for being on the sidelines of this revolution, information is popping up in different types of media, increasingly massively... Therefore, I believe people need to think outside the box and seek to see scenarios outside the "orthodox bubble" imposed by hegemony, which is still a reflection of financial institutions.

Regarding immediacy, the Brazilian people still seem to have a very strong "attachment" to printed money, as if it were a "toxic relationship" that many people can't break free from (or simply prioritize because it's more "functional," especially within a financial reality that is traditionally already so complex due to various factors). Seeing printed money seems to bring greater security about money that is still "invisible".

Without considering possible long-term scenarios, the reality that millions of Brazilians don't consider long-term investments is still very much present. Part of this is due to Brazil's own precarious economy, which forces all Brazilians in the poorest classes to spend everything they earn, leaving no margin for investment. Another part is the clear sense of the present, which is reinforced by the immediacy of routine actions.


Los "rehenes" del ahora.

Hace poco vi un experimento social financiero y conductual publicado en línea sobre la actitud de las personas ante la siguiente situación: si pudieras elegir entre R$ 50,00 o una pequeña fracción de Bitcoin (0,001), ¿cuál elegirías? El experimento se llevó a cabo aquí en Brasil y, lamentablemente, los resultados de la iniciativa no me sorprenden en absoluto: la mayoría de las personas consultadas optaron por el dinero convencional.

En mi opinión, esto revela dos escenarios preocupantes: el primero es el desconocimiento de una revolución financiera emergente que está ocurriendo, aunque a un ritmo "lento" (dependiendo de la perspectiva de cada persona), y el segundo es la inmediatez de una situación que brinda cierto "alivio" financiero en un plazo extremadamente corto (después de todo, no es posible hacer mucho en Brasil con solo R$50,00).

En cuanto a la falta de conocimiento que mencioné antes, aunque muchas de estas personas no son directamente responsables de estar al margen de esta revolución, la información está apareciendo en diferentes medios, de forma cada vez más masiva... Por lo tanto, creo que es necesario pensar con originalidad y buscar escenarios fuera de la "burbuja ortodoxa" impuesta por la hegemonía, que sigue siendo un reflejo de las instituciones financieras.

En cuanto a la inmediatez, los brasileños todavía parecen tener un fuerte apego al dinero impreso, como si fuera una "relación tóxica" de la que muchos no pueden desprenderse (o simplemente priorizarla porque es más "funcional", especialmente en una realidad financiera que tradicionalmente ya es tan compleja debido a diversos factores). Ver dinero impreso parece brindar mayor seguridad sobre un dinero que aún es "invisible".

Sin considerar posibles escenarios a largo plazo, la realidad de que millones de brasileños no consideran inversiones a largo plazo sigue muy presente. Esto se debe en parte a la precaria economía brasileña, que obliga a los brasileños de las clases más pobres a gastar todo lo que ganan, sin dejar margen para la inversión. Otra razón es la clara sensación de presente, reforzada por la inmediatez de las acciones cotidianas.


Os “reféns” do agora.

Recentemente eu estava assistindo a um experimento social financeiro e comportamental publicado na internet, sobre a atitude de algumas pessoas diante da seguinte situação es: se você pudesse escolher entre R$ 50,00 ou uma pequena fração de Bitcoin (0.001), qual seria à sua opção? O experimento foi feito aqui no Brasil, e infelizmente, o resultado da iniciativa não me surpreende em nada: a maior parte das pessoas que foram abordadas optaram por dinheiro comum.

No meu ponto de vista isso mostra dois cenários preocupantes: o primeiro deles é a falta de conhecimento sobre uma revolução financeira emergente que vem acontecendo, ainda que a passos “lentos” (a depender do ponto de vista de cada pessoa), e o seguindo ponto é o imediatismo diante a uma situação que traz um certo “alívio” financeiro dentro de uma perspectiva de prazo extremamente curto (afinal, não é possível fazer muitas coisas no Brasil só com R$ 50,00).

Em relação a falta de conhecimento que eu mencionei acima, ainda que muitas dessas pessoas não sejam diretamente culpadas por estarem a margem dessa revolução, as informações estão “pipocando” em diferentes tipos de mídias, de maneira cada vez mais massiva... Sendo assim, eu acredito que as pessoas precisam pensar “fora da caixa” e procurar enxergar cenários fora da “bolha ortodoxa” imposta pela hegemonia que ainda é um reflexo de instituições financeiras.

Em relação ao imediatismo, o povo brasileiro ainda parece ter um “apego” muito forte com o dinheiro impresso, como se fosse uma “relação tóxica” da qual muitas pessoas não conseguem se livrar (ou simplesmente priorizam por ser algo mais “funcional”, especialmente dentro de uma realidade financeira que tradicionalmente já é tão complexa por vários fatores). Ver a nota de dinheiro impresso parece trazer uma maior segurança sobre um dinheiro que ainda é “invisível”.

Sem considerar possíveis cenários de longo prazo, ainda é muito latente a realidade de que milhões de brasileiros não consideram investimentos duradouros. Uma parte disso se deve a própria economia precária do Brasil, que força todos os brasileiros da classe mais pobre a gastarem tudo o que eles ganham, sem deixar uma margem para que haja a opção de investir e uma outra parte disso é a nítida sensação do agora, que é reforçada pelo imediatismo das ações rotineiras.

Posted Using INLEO



0
0
0.000
2 comments
avatar

Bitcoin and blockchain is yet more know for volume more than for providing payment

0
0
0.000
avatar

Apart from maybe the lack of knowledge about the financial revolution, a lot of people have pressing financial needs, so whenever they are being asked such questions, the only thing that comes to mind is the physical cash they can see and touch

0
0
0.000