The demands we make on ourselves.

Being an adult is not easy, especially when you are a perfectionist adult. This is my case. Since I was a child, I remember how much I always liked to do everything diligently and with as much responsibility as possible (something I naturally called to myself). This spirit of leadership arrived in my adolescence, and then, it was installed in my phase as an adult. If on the one hand I think this is an excellent quality, on the other hand it is also a problem.

I think that being a perfectionist makes me postpone some things, because striving for perfection ends up taking away some precious time. Although I know that I will never achieve perfection in anything I set out to do, I always try to do everything as efficiently as possible. Therefore, I naturally charge myself, always much more than I should. No, things shouldn't be like this, and I know it. However, I always overcharge myself.

Fortunately, I learned to manage these expectations very well, especially when I do some work that is someone else's demand, and not mine (because when it's something mine, the level of demand always increases). Until this was a real scenario, for many times I had felt that what I did was not enough to please other people or even myself, but once I learned to balance things, it became very evident how much I was demanding of myself... And I changed.

The demands I place on myself will probably never disappear, but they will gradually lessen. The negative effects that this had already brought on me were visible (psychological and behavioral aspects, all a bit distorted), but everything changed positively when I “diluted” these demands and understood that I am always enough because I always continue to do my best. At the end of the day, that's what it's about, doing the best I can, with what I have.

In general, when we demand too much from ourselves, the result may even be what we want, but it is never what we need as human beings in constant development. We always need to see further and that way, we will be able to prioritize what really matters within all our activities (whether they are personal or professional). The world will always demand something from us... We don't need to do this extra work.

Ser adulto no es fácil, especialmente cuando eres un adulto perfeccionista. Este es mi caso. Desde pequeña recuerdo lo mucho que siempre me gustó hacer todo con diligencia y con la mayor responsabilidad posible (algo que naturalmente me llamaba). Este espíritu de liderazgo llegó en mi adolescencia, y luego, se instaló en mi etapa de adulta. Si por un lado creo que se trata de una cualidad excelente, por otro lado también es un problema.

Creo que ser perfeccionista me hace posponer algunas cosas, porque luchar por la perfección acaba quitándome un tiempo precioso. Aunque sé que nunca alcanzaré la perfección en nada de lo que me propongo, siempre trato de hacerlo todo de la manera más eficiente posible. Por eso, naturalmente, me cargo, siempre mucho más de lo que debería. No, las cosas no deberían ser así y lo sé. Sin embargo, siempre me cobro de más.

Afortunadamente, aprendí a manejar muy bien estas expectativas, sobre todo cuando hago algún trabajo que es demanda de otra persona, y no mío (porque cuando es algo mío, el nivel de exigencia siempre aumenta). Hasta que esto fue un escenario real, por muchas veces había sentido que lo que hacía no era suficiente para complacer a otras personas o incluso a mí mismo, pero una vez que aprendí a equilibrar las cosas, se hizo muy evidente lo mucho que me estaba exigiendo a mí mismo... Y cambié.

Las exigencias que me pongo a mí mismo probablemente nunca desaparecerán, pero disminuirán gradualmente. Los efectos negativos que esto ya me había traído eran visibles (aspectos psicológicos y conductuales, todos un poco distorsionados), pero todo cambió positivamente cuando “diluí” estas exigencias y entendí que siempre soy suficiente porque siempre sigo dando lo mejor de mí. Al fin y al cabo de eso se trata, de hacer lo mejor que puedo, con lo que tengo.

Por lo general, cuando nos exigimos demasiado el resultado puede ser incluso el que deseamos, pero nunca es el que necesitamos como seres humanos en constante desarrollo. Siempre necesitamos ver más allá y así podremos priorizar lo que realmente importa dentro de todas nuestras actividades (ya sean personales o profesionales). El mundo siempre nos exigirá algo... No necesitamos hacer este trabajo extra.

Ser adulto não é fácil, em especial, quando você é um adulto perfeccionista. Este é o meu caso. Desde criança, eu me lembro do quanto eu sempre gostei de fazer tudo com afinco e com o máximo possível de responsabilidade (algo que eu chamava para mim naturalmente). Esse espírito de liderança chegou à minha adolescência, e então, se instalou na minha fase enquanto adulto. Se por um lado eu acho essa uma qualidade excelente, por outro também é um problema.

Eu acho que ser perfeccionista me faz postergar algumas coisas, porque buscar pela perfeição acaba me tirando algum tempo precioso. Embora eu saiba que nunca irei atingir a perfeição em qualquer coisa que eu me proponha a fazer, eu sempre tento fazer tudo com o máximo de eficiência possível. Sendo assim, eu me cobro naturalmente, sempre muito mais do que eu deveria. Não, as coisas não deveriam ser assim, e eu sei disso. No entanto, eu sempre me cobro demais.

Felizmente eu aprendi a administrar muito bem essas expectativas, principalmente quando faço algum trabalho que é uma demanda alheia, e não minha (porque quando é algo meu, o nível de exigência sempre aumenta). Até isso ser um cenário real, por muitas eu já senti que o que eu fazia não era o suficiente para agradar as outras pessoas ou até mesmo a mim, mas uma vez que eu aprendi a balancear as coisas, ficou muito evidente o quanto eu me cobrava... E eu mudei.

As cobranças que faço a mim mesmo provavelmente nunca irão desaparecer, mas gradualmente elas irão diminuir. Os efeitos negativos que isso já me trouxe foram visíveis (aspectos psicológicos e comportamentais, tudo meio distorcido), mas tudo mudou positivamente quando eu “dilui” essas cobranças e entendi que eu sempre sou o bastante porque eu sigo sempre fazendo o meu melhor. No final das contas é sobre isso, fazer o melhor que eu posso, com o que eu tenho.

De uma maneira geral, quando nós cobramos demais de nós mesmos, o resultado pode até ser o que queremos, mas nunca é o que precisamos enquanto seres humanos em desenvolvimento constante. Precisamos enxergar sempre mais além e assim, conseguiremos priorizar o que realmente importa dentro de todas as nossas atividades (sejam elas com demanda pessoal ou profissional). O mundo sempre irá nos cobrar algo... Nós não precisamos fazer esse trabalho extra.