Is the old Katy Perry back?

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

The sound that Katy Perry makes isn't exactly the kind of pop music I like to listen to (especially since it's not one of my favorite musical genres), but I have a certain appreciation for some of her work, especially what she did when she had a more solid artistic phase (that is, years ago), because that's precisely where she had a greater chance of expressing herself (not just as an artist, by the way). Over time, that was lost.

bandaids_katy_perry.png

Genius

Without any connection to the release of a possible new album, she decided to release a new song (perhaps with the aim of covering up her most recent failed projects: her most recent album, 143, and her tour, which is full of controversies). Thus, "bandaids" arrived with the thankless task of being something much bigger than it really is: a light and fun song that even dares to take higher flights with some depth (and nothing more than that).

Alongside the trio of producers Justin Tranter, Russ Chell and Sean Cook, Perry opted for a mix where pop-rock has a more subtle, yet still remarkable approach (especially in the orchestration of all the sound material, which has a mix of very interesting technical elements, despite being repetitive at times) and evokes a very vivid memory of her not-so-distant past. A time when she was a more "autonomous" artist.

Personally speaking, I liked the song more than the music video itself (which was even creative, playing with the Final Destination movie franchise in an unexpected way, because the references are more than obvious and are used as a kind of "multiverse"). I think the elements were discordant, because while the song has a relatively emotional weight (about healing and liberation, so to speak), the video undermines all the potential drama.

Anyway, that's her style, and it's not going to change. It seems to me that she doesn't want to mature, and she's sticking to this nonsense formula to stay where she is. Maybe going back to the past is a good idea, but if there's nothing more substantial to offer, going back to square one won't be beneficial (because it will sound desperate). For now, she's recovered some of her creativity... But being a musician isn't just about knowing how to do it.


¿Ha vuelto la Katy Perry de antes?

El sonido de Katy Perry no es precisamente el tipo de pop que me gusta escuchar (sobre todo porque no es uno de mis géneros musicales favoritos), pero reconozco cierto aprecio por parte de su trabajo, especialmente por lo que hizo durante su etapa artística más sólida (hace años), porque fue precisamente entonces cuando tuvo más oportunidades de expresarse (y no solo como artista, por cierto). Con el tiempo, eso se perdió.

Sin ninguna relación con el lanzamiento de un posible nuevo álbum, decidió publicar una nueva canción (quizás con el objetivo de encubrir sus proyectos fallidos más recientes: su último álbum, 143, y su gira, plagada de controversias). Así, llegó "bandaids" con la ingrata tarea de ser algo mucho más grande de lo que realmente es: una canción ligera y divertida que incluso se atreve a dar rienda suelta a su profundidad (y nada más).

Junto al trío de productores Justin Tranter, Russ Chell y Sean Cook, Perry optó por una mezcla donde el pop-rock tiene un enfoque más sutil, pero igualmente notable (sobre todo en la orquestación de todo el material sonoro, que presenta una combinación de elementos técnicos muy interesantes, aunque a veces resulte repetitiva) y evoca un recuerdo muy vívido de su pasado reciente. Una época en la que era una artista más “independiente”.

Personalmente, me gustó más la canción que el videoclip (que, por cierto, fue creativo, jugando con la franquicia de películas Destino final de una forma inesperada, ya que las referencias son más que obvias y se utilizan como una especie de "multiverso"). Creo que los elementos no armonizaban, porque mientras que la canción tiene una carga emocional considerable (sobre sanación y liberación, por así decirlo), el vídeo socava todo el potencial dramático.

En fin, ese es su estilo, y no va a cambiar. Me parece que no quiere madurar y se aferra a esta fórmula nonsense para mantenerse estancada. Quizás volver al pasado sea una buena idea, pero si no tiene nada más sustancial que ofrecer, volver a empezar de cero no le beneficiará (porque sonará a desesperación). Por ahora, ha recuperado algo de su creatividad... Pero ser músico no se trata solo de saber cómo hacerlo.


A antiga Katy Perry está de volta?

O som que a Katy Perry faz não é exatamente o tipo de música pop que eu gosto de ouvir (até mesmo porque esse não é um dos meus gêneros musicais favoritos), mas eu tenho um acerto apreço por alguns dos seus trabalhos, em especial, o que foi feito quando ela tinha uma fase artística mais sólida (ou seja, anos atrás), porque era justamente onde havia uma maior chance dela conseguir se expressar (não apenas enquanto artista, aliás). Ao longo do tempo isso foi perdido.

Sem qualquer conexão com o lançamento de um possível novo álbum, ela decidiu lançar uma nova música (talvez com o objetivo de cobrir os seus mais recentes projetos fracassados: o álbum mais recente, 143, e à sua turnê que é repleta de controvérsias). Sendo assim, “bandaids” chegou com a ingrata missão de ser algo muito maior do que ela realmente é: uma música leve e divertida, que até ousa alçar voos mais altos com alguma profundidade (e nada mais do que isso).

Ao lado do trio de produtores formado por Justin Tranter, Russ Chell e Sean Cook, Perry apostou em uma mistura onde o pop-rock tem uma abordagem mais sutil, mas ainda sim, notável (principalmente na orquestração de todo o material sonoro, que tem uma mistura de elementos técnicos bem interessantes, apesar de ser repetitivo em alguns momentos) e evoca uma memória bem viva do seu passado não muito distante. Uma época onde ela uma artista mais “autônoma”.

Particularmente falando, eu gostei mais da música do que do vídeo musical em si (que até foi criativo, brincando com a franquia cinematográfica Premonição de uma forma inesperada, porque as referências são mais do que óbvios e são usadas como uma espécie de “multiverso”). Acho que os elementos foram destoantes, porque enquanto a música tem um peso relativamente emocional (sobre cura e libertação, por assim dizer), o vídeo mina todo o drama em potencial.

De qualquer maneira, esse é o estilo dela, e isso não vai mudar. Me parece que ela não quer amadurecer, e se mantém dentro dessa fórmula nonsense para se manter onde está. Talvez, voltar ao passado seja uma boa ideia, mas se não houver nada mais substancial a ser oferecido, voltar ao ponto de partida não será benéfico (porque vai soar como algo desesperado). Por agora, ela recuperou um pouco da sua criatividade... Mas ser músico não é apenas sobre como saber fazer isso.

Posted Using INLEO



0
0
0.000
4 comments