How many music festivals can your wallet handle?

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

music_money01.jpg

LANDR

It's no longer news that music festivals are all the rage in many countries around the world. However, in countries with a larger geographic area (like Brazil), this fever has been gaining more and more heat as new music festivals are added to the annual calendar of events. Those who are directly involved in this type of market make a lot of money... However, is that what music is all about?

Yes, I know that music is not just entertainment, but a source of income for those who make a living from it. That's not the big issue here (at least not directly), but rather how the producers of these festivals deal with the "pent-up demand" that, according to them, is requested by the public. In other words, it's as if a large part of the Brazilian population told the "bosses" that they need more events of this size... And they fulfill the request.

However, with a greater number of music festivals taking place in Brazil (whether regional or national), the long-awaited reduction in ticket prices has not been happening. In fact, quite the opposite, ticket prices have been rising substantially and putting an even greater burden on the pockets of all those who want to consume these products. A purely capitalist view, and one that has been growing worldwide.

music_money02.png

Credit Canada

The big problem here is that in Brazil, most of the population is poor, but many people still take advantage of the opportunity to see their favorite singers and bands at these types of festivals, because sometimes, this is the only chance they have to do so (or even if they manage to see more than one singer or band at the same event, and this is an extra motivation for many people). The root of the problem here is the debt that these people get into.

In a country with such high inflation rates (even for the consumption of essential products in our daily lives), it is incredible to see the number of people who are unaware of credit card limits and even take out some kind of financial loan to be able to go to an event of this size (which sometimes can include airfare, accommodation, transportation and food), getting into more and more debt in search of these more ephemeral moments.

No, I am not saying that music and these festivals are not important... Quite the opposite, they are very necessary. What I question here is the quantity of them and especially the prices that are set for them. After all, if they depend on people to be consumed, why not think precisely about this public? Maybe the “utopia” of my mind does not allow me to see the real reason, but this has been growing a lot here in Brazil.


¿Cuántos festivales de música puede soportar tu billetera?

Ya no es novedad que los festivales de música son un auténtico furor en muchos países del mundo. Sin embargo, en países con mayor extensión geográfica (como Brasil), esta fiebre ha ido ganando cada vez más temperatura a medida que nuevos festivales de música se insertan en el calendario de eventos anuales. Quienes se involucran directamente en este tipo de mercado obtienen muchos beneficios… ¿Pero es eso de lo que trata la música?

Sí, sé que la música no es sólo entretenimiento, sino una fuente de ingresos para quienes viven de ella. Ese no es el gran problema aquí (al menos no directamente), sino más bien el modo en que los productores de estos festivales afrontan la “demanda acumulada” que, según ellos, solicita el público. En otras palabras, es como si una gran parte de la población brasileña le dijera a los "patrones" que necesitaban más eventos de este tamaño... Y ellos cumplieron con la petición.

Sin embargo, con un mayor número de festivales de música realizándose en Brasil (ya sean regionales o nacionales), la tan esperada reducción en los precios de las entradas no ha sucedido. De hecho, todo lo contrario, los precios de las entradas han aumentado sustancialmente, lo que supone una carga aún mayor para los bolsillos de todos aquellos que quieren consumir estos productos. Una visión puramente capitalista que viene creciendo en todo el mundo.

El gran problema aquí es que en Brasil la mayoría de la población es pobre, pero aún así, mucha gente aprovecha la oportunidad de ver a sus cantantes y bandas favoritas en este tipo de festivales, porque a veces, esta es la única oportunidad que tienen de hacerlo (o incluso si logran ver a más de un cantante o banda en el mismo evento, y esto es una motivación extra para muchas personas). La raíz del problema aquí es la deuda en la que se meten estas personas.

En un país con tasas de inflación tan altas (incluso para el consumo de productos esenciales en nuestra vida diaria), es increíble ver la cantidad de personas que desconocen los límites de sus tarjetas de crédito e incluso contratan algún tipo de préstamo financiero para poder acudir a un evento de este tamaño (que en ocasiones puede incluir pasajes de avión, alojamiento, transporte y comida), endeudándose cada vez más en busca de estos momentos más efímeros.

No, no digo que la música y estos festivales no sean importantes... Todo lo contrario, son muy necesarios. Lo que cuestiono aquí es la cantidad de los mismos y principalmente los precios que se fijan para ellos, después de todo, si dependen de la gente para ser consumidos, ¿por qué no pensar precisamente en ese público? Tal vez la “utopía” de mi mente no me permita ver la verdadera razón, pero esto viene creciendo mucho aquí en Brasil.


Quantos festivais de música a sua carteira aguenta?

Não é mais nenhuma novidade falar que os festivais musicais são uma verdadeira febre em muitos países ao redor do mundo. No entanto, em países com uma extensão geográfica maior (como o Brasil), essa febre vem ganhando um tipo de temperatura cada vez mais alta a medida em que novos festivais de músicas são inseridos dentro do calendário de eventos anuais. Quem está diretamente envolvido com este tipo de mercado lucra bastante... Mas música é sobre isso?

Sim, eu sei que música não é apenas um entretenimento, mas sim, uma fonte de renda para quem vive dela. Essa não é a grande questão aqui (ao menos não diretamente), mas sim, o modo como os produtores desses festivais lidam com a “demanda reprimida” que, segundo eles, é pedida pelo público. Em outras palavras, é como se uma grande parte da população brasileira dissesse aos “chefões” que eles precisam de mais eventos deste porte... E eles atendem ao pedido.

No entanto, com uma maior quantidade de festivais musicais acontecendo em terras brasileiras (sejam eles de alcance regional ou nacional), o tão esperado barateamento nos preços dos ingressos não vem acontecendo. Aliás, muito pelo contrário, os preços dos ingressos vêm substancialmente subindo e colocando um peso ainda maior no bolso de todos aqueles que querem consumir esses produtos. Uma visão puramente capitalista, e que vem crescendo mundialmente.

O grande problema aqui é que no Brasil a maior parte da população é pobre, mas ainda sim, muitas pessoas aproveitam a oportunidade de assistirem aos seus cantores e bandas favoritos nesses tipos de festivais, porque às vezes, esta é a única chance que eles de fazer isso (ou até mesmo se conseguir ver mais de um cantor ou banda no mesmo evento, e isso é uma motivação extra para muitas pessoas). A raiz do problema aqui é o endividamento que essas pessoas fazem.

Em um país com níveis inflacionários tão altos (até mesmo para o consumo de produtos essenciais ao nosso dia-a-dia), é incrível ver a quantidade de pessoas que desconhecem limites de cartões de créditos e até mesmo fazem algum tipo empréstimo financeiro para conseguir ir até um evento desse porte (que algumas vezes pode incluir passagem aérea, hospedagem, transporte e alimentação), contraindo cada vez mais dívidas em busca desses momentos mais efêmeros.

Não, eu não estou dizendo que música e que esses festivais não são importantes... Muito pelo contrário, eles são muito necessários. O que eu questiono aqui é a quantidade deles e principalmente os preços que são fixados neles, afinal, se eles dependem das pessoas para serem consumidos, por que não pensar justamente nesse público? Talvez a “utopia” da minha mente não me permita enxergar a verdadeira razão, mas isso vem crescendo muito aqui em terras nacionais.

Posted Using INLEO



0
0
0.000
1 comments
avatar

Though I don't know what the total situation is in Brasil in the music, and entertainment sector, I would say, as many music events, festivals, clubs and whatnot as possible is the way to go. I do hope you have plenty of promoters who have a heart for the music and provide fans with low-cost tickets, perhaps having the not-so-famous musicians on stage. My country is crazy in that respect. The entire young adult seems to hang around in musical venues, at festivals, every single weekend. Tons of events. Between the expensive ones, and lots and lots of lesser expensive ones providing opportunities for all types of pockets. Let this happen in Brasil as well.

0
0
0.000