Guilty, for the first time in the history of Brazilian politics.

In a trial where all the cards already seemed to be "marked", for the first time in the history of Brazilian politics, a former president of Brazil (in this case, Jair Messias Bolsonaro, who is the "poster boy" for a philosophy guided by the elitism of the Brazilian right-wing party) was convicted by the Supreme Federal Court. The total sentence he received was exactly 27 years and 3 months in prison, which must initially be served in a closed regime. In addition to him, seven other of his allies were also convicted, with different sentences and criminal charges.

Bolsonaro's fate was sealed by 4 out of 5 ministers who voted for his conviction, with the main crime being directly attacking Brazilian sovereign democracy by leading and promoting maneuvers (which included everything from mass incitement - resulting in considerable depredation by the population inside a building that literally represents the "biggest house" of Brazilian politics - to assassination plans) against the country, in a way never seen before (because here he has the full support even of his own political family to do this).

In an attempt to discredit the work of the highest powers in Brazil (here it's worth mentioning, for example, the former president's insistence on questioning the credibility of a system essential to holding elections here: the use of electronic voting machines, which are demonstrably legitimate), and throughout his career as a "politician" (something he never actually was), he was finally convicted of his crimes. However, I believe things happened in a "wrong" way.

Personally speaking, I don't support any political party, but I believe this entire trial was actually the culmination of all the misconduct (which is truly not few) he's engaged in in his past. Bolsonaro is considered a "controversial figure" even by many of his allies, and he served as president of Brazil for a full term (four years). However, at the top of his power, he accumulated even more problems that, added to everything that had happened in his past, brought him to this third act where everything was already completely against him in essence (but I may be talking some considerable nonsense here)

The fact is that Brazilian politics has now written a new chapter in its journey full of ups and downs. What comes next is beyond anyone's control, but whether this judgment is right or wrong (or perhaps somewhere in between), it was historic for the magnitude of its consequences and, of course, for its outcome (although already expected by many, including the former president himself). While feelings of hatred embrace the representatives of the right, feelings of joy do the same on the left, fostering even greater “polarization”, and which will only bring even more wear and tear to the country.

En un juicio donde ya parecía que todo estaba "decidido", por primera vez en la historia de la política brasileña, un expresidente de Brasil (en este caso, Jair Messias Bolsonaro, figura emblemática de una filosofía guiada por el elitismo del partido de derecha brasileño) fue condenado por el Supremo Tribunal Federal. La pena total que recibió fue exactamente 27 años y 3 meses de prisión, que inicialmente deberá cumplir en régimen cerrado. Además de él, otros siete aliados suyos también fueron condenados, con diferentes penas y cargos penales.

El destino de Bolsonaro fue sellado por 4 de los 5 ministros que votaron por su condena, siendo el principal delito el de atacar directamente la democracia soberana brasileña al liderar y promover maniobras (que incluyeron desde incitación masiva - resultando en una considerable depredación por parte de la población dentro de un edificio que literalmente representa la "casa más grande" de la política brasileña - hasta planes de asesinato) contra el país, de una forma nunca antes vista (porque aquí tiene el apoyo total incluso de su propia familia política para hacerlo).

En un intento por desacreditar la labor de las altas esferas del poder en Brasil (cabe mencionar, por ejemplo, la insistencia del expresidente en cuestionar la credibilidad de un sistema esencial para la celebración de elecciones: el uso de máquinas de votación electrónica, cuya legitimidad es demostrable), y a lo largo de su carrera como "político" (algo que en realidad nunca fue), finalmente fue condenado por sus crímenes. Sin embargo, creo que las cosas sucedieron de forma "incorrecta".

Personalmente, no apoyo a ningún partido político, pero creo que este juicio fue, en realidad, la culminación de todas las faltas (que no son pocas) que ha cometido en su pasado. Bolsonaro es considerado una "figura controvertida" incluso por muchos de sus aliados, y ejerció la presidencia de Brasil durante un mandato completo (cuatro años). Sin embargo, en la cima de su poder, acumuló aún más problemas que, sumados a todo lo sucedido en su pasado, lo llevaron a este tercer acto donde, en esencia, todo estaba completamente en su contra (pero puede que esté diciendo algunas tonterías considerables aquí).

Lo cierto es que la política brasileña ha escrito un nuevo capítulo en su trayectoria, lleno de altibajos. Lo que venga después escapa a nuestro control, pero, independientemente de si este juicio es correcto o incorrecto (o quizás algo intermedio), fue histórico por la magnitud de sus consecuencias y, por supuesto, por su resultado (aunque ya lo esperaban muchos, incluido el propio expresidente). Mientras el odio invade a los representantes de la derecha, la alegría hace lo mismo en la izquierda, fomentando una “polarización” aún mayor, y que sólo traerá aún más desgaste al país.

Em um julgamento onde todas as cartas já pareciam estar todas “marcadas”, pela primeira vez na história da política brasileira, um ex-presidente do Brasil (neste caso, Jair Messias Bolsonaro, que é o “garoto propaganda” de uma filosofia pautada pelo elitismo do partido de direita brasileiro) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal. A pena total que a ele foi atribuída foi de exatos 27 anos e 3 meses de prisão, que devem ser cumpridos inicialmente em regime fechado. Além dele, também foram condenados outros sete dos seus aliados, com penas e titularidades de crimes diferenciadas.

O destino de Bolsonaro foi selado por 4 por 5 ministros que votaram pela sua condenação, sendo o principal dos seus crimes, atentar diretamente contra a democracia soberana brasileira ao chefiar e promover as manobras (que incluíram desde incitação em massa - trazendo como resultado uma depredação considerável por parte da população dentro de um prédio que literalmente representa a “casa maior” da política brasileira - até planos de assassinatos) contra o país, de uma maneira antes nunca vista (porque aqui ele tem o apoio total até da própria família de políticos para fazer isso).

Na tentativa de fazer toda a população desacreditar no trabalho que é feito pelas maiores instâncias do poder em solo brasileiro (aqui cabe mencionar, por exemplo, a insistência do ex-presidente colocar em cheque a credibilidade de um sistema que é imprescindível para fazer com que as eleições acontecem por aqui: o uso das urnas eletrônicas, que são comprovadamente legítimas), e ao longo de toda sua carreira enquanto “político” (algo que de fato ele nunca foi), ele finalmente foi condenado pelos seus crimes. No entanto, eu acho que as coisas aconteceram de um jeito “equivocado”.

Particularmente falando, eu não defendo nenhum partido político, mas acredito que todo esse julgamento, na verdade, foi o ápice por todas as más condutas protagonizas (que realmente não são poucas) por ele no seu passado. Bolsonaro é considerado uma “figura polêmica” até mesmo por muitos dos seus aliados, e chegou a ser presidente do Brasil por um mandato completo (quatro anos). No entanto, no topo do poder, acumulou ainda mais problemas que, somados a tudo o que já aconteceu no seu passado, o trouxe até este terceiro ato onde tudo já estava totalmente contra ele na essência.

Muito tem se falado sobre as faltas de provas robustas para justificar a condenação dele, mas o fato é que mesmo sem elas, os indícios são fortes demais, e quando somados a tantas outras más condutas dele (na posição de presidente ou não), ajudaram a enterrá-lo ainda mais em um mar de lama nacional (e internacional). Não acredito que ele tenha sido chefe de uma organização criminosa que atentou contra a soberania democrática brasileira, mas também não acredito na sua plena inocência sobre os mesmos fatos. O tipo de julgamento deveria ter sido outro, inclusive, com outros ritos (mas eu posso estar falando algumas bobagens consideráveis aqui).

O fato é que agora a política brasileira escreveu um novo capítulo na sua jornada repleta de altos e baixos. O que vem a seguir ninguém pode mensurar, mas sendo esse julgamento algo certo ou errado (ao talvez algo no meio termo) foi algo histórico por toda magnitude dos seus desdobramentos, e obviamente, por causa do seu desfecho (ainda que já esperado por muitos, inclusive pelo próprio ex-presidente). Enquanto o sentimento de ódio “abraça” os representantes da direita, o sentimento de alegria faz a mesma coisa no lado esquerdista, fomentando uma “polarização” ainda maior, e que só trará ainda mais desgaste para o país.