CineTV Contest: “Wo hu cang long | Crouching Tiger, Hidden Dragon”, a complex (and thought-provoking) floating martial arts ballet.

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

crouching_tiger_hidden_dragon.jpg

IMDb

When we talk about the action genre in cinema, I think the early 2000s (especially) should always be used as a reference within the movie timeline because this was a period of massive success, which utilized different types of explosive scenes, without necessarily using nitroglycerin as the main ingredient in this traditional action recipe. One title that deserves a huge mention is the excellent Wo hu cang long (Crouching Tiger, Hidden Dragon), a movie I particularly adore, for reasons I'll describe throughout this text.

The first reason is the work of director Ang Lee, who managed to capture the extremely powerful and sensitive essence of a love story that serves as a backdrop for a narrative full of psychological and physical conflicts, bringing up discussions of freedom, love, cultural traditions, justice, regret, and forgiveness (among other equally relevant aspects). Next, I really like how the trio Hui-Ling Wang, James Schamus and Kuo Jung Tsai built an intelligent, emotional and very immersive script, based on a book written by Du Lu Wang.

Another reason I love this movie is the cast, which includes heavyweights in the Asian movie market, such as Chow Yun-Fat, Michelle Yeoh, and Ziyi Zhang. An extremely competent trio, they infuse the plot with a layer of different emotions that make the movie "explode" before the viewer, such is the power of their respective performances. Furthermore, there is a moving and very well-executed soundtrack, responsible for creating a kind of "dramatic bridge" with the audience, and action scenes unlike anything cinema had ever seen before.

The action scenes (all involving ancient martial arts) that encapsulate this great quest for redemption, which translates throughout the movie into different types of narratives focused on main stories and some more random ones (yet of great importance to the movie as a whole), were the work of fight choreographer Yuen Woo-ping alone, and anyone who has seen this movie knows that the result is simply visceral and mesmerizing. Literally, Woo-ping builds a floating bale, which manages to be violently graceful at all times.

Every action scene in this movie is incredibly powerful, creative, and thrilling. Involving hand-to-hand combat, the scenes also utilize specific weapons, such as the famous and legendary swords and other traditional Chinese weapons. The choreography is beautiful, creative, sensitive, and tense, functioning as a kind of open-air "poem," constructed by the blows delivered by the characters (as if each of them helped tell the story). A masterful work of action... with unforgettable fight scenes.

[ OFFICIAL TRAILER ]

This post is my entry for the CineTV Contest #140, which is being promoted by the CineTV community.


Concurso CineTV: “Tigre y dragón”, un ballet de artes marciales flotante complejo (y provocador).

Cuando hablamos del género de acción en el cine, creo que principios de la década de 2000 (especialmente) siempre debería tomarse como referencia dentro de la cronología cinematográfica, ya que fue un período de gran éxito, que utilizó diferentes tipos de escenas explosivas, sin usar necesariamente nitroglicerina como ingrediente principal en esta receta tradicional de acción. Un título que merece una mención especial es la excelente Tigre y Dragón, una película que adoro particularmente, por razones que describiré a lo largo de este texto.

La primera razón es el trabajo del director Ang Lee, quien logró capturar la esencia extremadamente poderosa y sensible de una historia de amor que sirve de telón de fondo para una narrativa llena de conflictos psicológicos y físicos, planteando debates sobre la libertad, el amor, las tradiciones culturales, la justicia, el arrepentimiento y el perdón (entre otros aspectos igualmente relevantes). Además, me gusta mucho cómo el trío Hui-Ling Wang, James Schamus y Kuo Jung Tsai construyeron un guion inteligente, emotivo y muy inmersivo, basado en un libro escrito por Du Lu Wang.

Otra razón por la que me encanta esta película es su reparto, que incluye figuras clave del mercado cinematográfico asiático como Chow Yun-Fat, Michelle Yeoh y Ziyi Zhang. Un trío extremadamente competente, impregna la trama con una capa de emociones que hacen que la película "explote" ante el espectador, tal es la fuerza de sus respectivas actuaciones. Además, cuenta con una banda sonora conmovedora y muy bien ejecutada, responsable de crear una especie de "puente dramático" con el público, y escenas de acción nunca antes vistas en el cine.

Las escenas de acción (todas ellas relacionadas con artes marciales antiguas) que encapsulan esta gran búsqueda de redención, que se traduce a lo largo de la película en diferentes tipos de narrativas centradas en las historias principales y algunas más aleatorias (pero de gran importancia para la película en su conjunto), fueron obra exclusiva del coreógrafo de lucha Yuen Woo-ping, y cualquiera que haya visto esta película sabe que el resultado es simplemente visceral y fascinante. Literalmente, Woo-ping construye un fardo flotante, que logra ser violentamente elegante en todo momento.

Cada escena de acción de esta película es increíblemente impactante, creativa y emocionante. Con combates cuerpo a cuerpo, las escenas también utilizan armas específicas, como las famosas y legendarias espadas y otras armas tradicionales chinas. La coreografía es hermosa, creativa, sensible y tensa, y funciona como una especie de "poema" al aire libre, construido a partir de los golpes de los personajes (como si cada uno de ellos contribuyera a contar la historia). Una obra maestra de acción... con escenas de lucha inolvidables.

Esta publicación es mi entrada para el Concurso CineTV #140, que está siendo promovido por la comunidad CineTV.


Concurso CineTV: “O Tigre e o Dragão”, um complexo (e provocante) bale de artes marciais flutuante.

Quando falamos sobre o gênero de ação no cinema, eu penso que o início dos anos 2000 (em especial) sempre deveria ser utilizado como uma referência dentro da linha do tempo dos filmes porque essa é uma fase de sucessos gigantescos, que faz uso de diferentes tipos de cenas explosivas, sem necessariamente ter que usar a nitroglicerina como o principal ingrediente dessa receita tão tradicional nos filmes de ação. Um dos títulos que merece um enorme destaque é o ótimo O Tigre e o Dragão, um filme que eu particularmente adoro, pelas razões que eu descreverei ao longo de todo o texto.

A primeira razão é o trabalho feito diretor Ang Lee, que conseguiu captar a essência extremamente poderosa e sensível de uma estória de amor que funciona como um plano de fundo para uma narrativa repleta de embates psicológicos e físicos, trazendo discussões sobre liberdade, amor, tradições culturais, justiça, arrependimento e perdão (dentre outros aspectos igualmente relevantes). Em seguida, eu gosto bastante de como o trio Hui-Ling Wang, James Schamus e Kuo Jung Tsai construiu um roteiro inteligente, emotivo e bem imersivo, tendo como base um livro escrito por Du Lu Wang.

Outras razões pelas quais eu gosto muito desse filme é o elenco, que tem nomes de peso dentro do mercado do cinema asiático, como Chow Yun-Fat, Michelle Yeoh e Ziyi Zhang. Um trio extremamente competente, que reveste a trama com uma camada de diferentes tipos de sentimentos que fazem o filme “explodir” na frente do telespectador tamanha é a força de suas respectivas performances. Além disso, há uma trilha sonora tocante e muito bem executada, responsável por criar uma espécie de “ponte dramática” com o público e cenas de ação como o cinema jamais havia feito até então.

As cenas de ação (todas envolvendo artes marciais milenares) que envelopam essa grande busca por redenção que se traduz ao longo do filme por diferentes tipos de narrativas focadas em estórias principais e algumas mais aleatórias (e ainda sim, de grande importância para o filme como um todo) foi um trabalho feito exclusivamente pelo coreógrafo de lutas Yuen Woo-ping, e quem já assistiu a este filme sabe que o resultado é algo simplesmente visceral e hipnotizante. Literalmente, Woo-ping constrói um bale flutuante, que consegue ser violentamente gracioso em todos os momentos.

Toda e qualquer cena de ação que faz parte desse filme é extremamente poderosa, criativa e eletrizante. Envolvendo o combate físico corpo a corpo, as cenas também fazem uso de armas específicas, como as famosas e lendárias espadas e outros tipos de armas tradicionais chinesas. As coreografias são lindas, criativas, sensíveis, tensas e funcionam como uma espécie de “poema” a céu aberto, sendo construído pelos golpes que são desferidos pelos personagens (como se cada um deles ajudasse a contar a estória). Um trabalho de ação magistral... Com cenas de lutas que são inesquecíveis.

Este post é a minha participação para o Concurso CineTV #140, que está sendo promovido pela comunidade CineTV.

Posted Using INLEO



0
0
0.000
5 comments
avatar

Classic! Love this movie, I might have to rewatch it sometime this week!

!PIZZA
!PIMP

0
0
0.000
avatar

Cuando la vi por primera vez era muy chico y me perdí en el argumento aunque me habían encantado las escenas de acción

0
0
0.000