CineTV Contest: “South Park”, breaking the social taboos of real life.

Set in the peaceful (but fictional) city of Colorado (in the United States), South Park is a sitcom aimed primarily at an adult audience. In the plot (which is fueled by diverse events, since it focuses on the lives of the inhabitants who live in a community in this place and how they relate to each other in the face of the most diverse everyday situations), four children (Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman and Kenny McCormick) lead an excellent animated cast, and in each episode, the audience follows them on their adventures full of absurd and very comical moments.

Without a doubt, the idea behind this project has remarkable creative potential, and immeasurable reach. It is no coincidence that the work done by the duo Trey Parker and Matt Stone (the minds behind this TV series developed by Brian Garden, especially for the Comedy Central channel) has been on the small screen since 1997, the year it was launched, with an enviable narrative consistency, because it keeps up to date with the most relevant things happening in the world. Any and all types of real-life situations take on anarchic overtones here, and that is the “magic” of the project.

The dynamics established within each episode mix a range of elements, which have as their main foundation the adventures in which each character is inserted, and at the same time, using acidity, dark humor, wit and a small list of swear words that have already become a kind of “identity” in this sitcom. In addition, the project bets on surreal approaches (some far beyond the trivial) to talk about routine topics, and with that, it manages to break (although not completely) social taboos that are normally not discussed so easily or frequently.

The protagonists have distinct personalities, and this favors the growth of conflicts between them. Just like other characters (in this case, the supporting characters) are also very different from each other, fostering a diversity of concepts and ideas that only makes this series grow even more in its narrative quality. Even characters that only appear in a single episode (special appearances, which are usually a good satire of famous personalities in real life in different types of segments) are usually very well worked within this “madness”.

Even though it has a purposefully “sloppy” technical production and very simple lines, this is a very intelligent animated sitcom (although it is not visually beautiful), and it relies on a much more “peculiar” type of humor to create its space and win fans around the world, having as its main asset making jokes (which oscillate in their approaches) with sharp timing and captivating characters. This is definitely a sitcom that needs to be more prominent because the essence of what it brings is not something easy to replicate (especially in the world of television).

This post is my entry for the CineTV Contest #138, which is being promoted by the CineTV community.

Ambientada en la tranquila (pero ficticia) ciudad de Colorado (Estados Unidos), South Park es una comedia dirigida principalmente a un público adulto. En la trama (impulsada por diversos acontecimientos, ya que se centra en la vida de los habitantes de una comunidad de este lugar y en cómo se relacionan entre sí ante las más diversas situaciones cotidianas), cuatro niños (Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman y Kenny McCormick) lideran un excelente elenco animado, y en cada episodio, el público los sigue en sus aventuras llenas de momentos absurdos y muy cómicos.

Sin duda, la idea detrás de este proyecto posee un potencial creativo notable y un alcance inconmensurable. No es casualidad que el trabajo del dúo Trey Parker y Matt Stone (los cerebros detrás de esta serie de televisión desarrollada por Brian Garden, especialmente para el canal Comedy Central) haya estado en la pantalla chica desde 1997, año de su lanzamiento, con una consistencia narrativa envidiable, ya que se mantiene al día con los acontecimientos más relevantes del mundo. Cualquier tipo de situación de la vida real adquiere aquí connotaciones anárquicas, y esa es la “magia” del proyecto.

La dinámica de cada episodio combina diversos elementos, basados en las aventuras de cada personaje, y a la vez, recurre a la acidez, el humor negro, el ingenio y una pequeña lista de palabrotas que ya se han convertido en una especie de "identidad" en esta comedia. Además, el proyecto apuesta por enfoques surrealistas (algunos que van mucho más allá de lo trivial) para abordar temas cotidianos, rompiendo así (aunque no del todo) tabúes sociales que normalmente no se discuten con tanta facilidad ni frecuencia.

Los protagonistas tienen personalidades distintas, lo que favorece el desarrollo de conflictos entre ellos. Al igual que otros personajes (en este caso, los secundarios), también son muy diferentes entre sí, lo que fomenta una diversidad de conceptos e ideas que impulsa aún más la narrativa de la serie. Incluso personajes que solo aparecen en un episodio (apariciones especiales, que suelen ser una buena sátira de personajes famosos de la vida real en diferentes segmentos) suelen estar muy bien trabajados dentro de esta "locura".

A pesar de su producción técnica deliberadamente descuidada y diálogos muy simples, esta comedia animada es muy inteligente (aunque no visualmente atractiva), y se apoya en un humor mucho más peculiar para crear su espacio y ganar seguidores en todo el mundo, teniendo como principal atractivo sus chistes (con enfoques variables), una sincronización ingeniosa y personajes cautivadores. Sin duda, esta comedia necesita mayor protagonismo, ya que su esencia no es fácil de replicar (especialmente en el mundo de la televisión).

Esta publicación es mi entrada para el Concurso CineTV #138, que está siendo promovido por la comunidad CineTV.

Ambientada na tranquila (porém fictícia) cidade do Colorado (nos Estados Unidos), South Park é uma sitcom voltada principalmente para o público adulto. Na trama (que é alimentada por eventos diversos, uma vez que é focada na vida dos habitantes que vivem em comunidade nesse lugar e como eles se relacionam diante das mais diferentes situações rotineiras), quatro crianças (Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman e Kenny McCormick) lideram um elenco animado de excelência, e a cada episódio, o público os segue em suas aventuras repletas de momentos absurdos e bem cômicos.

Sem dúvidas, a ideia por trás desse projeto tem um potencial criativo notável, e de alcance imensurável. Não por acaso, o trabalho feito pela dupla Trey Parker e Matt Stone (a mente por trás dessa série de TV desenvolvida por Brian Garden, especialmente para o canal Comedy Central) já perdura nas telas pequenas desde 1997, ano em que foi lançada, com uma consistência narrativa invejável, porque se mantém atualizada com o que há de mais relevante acontecendo pelo mundo. Todo e qualquer tipo de situação da vida real ganha contornos de anarquia aqui, e essa é a “mágica” do projeto.

A dinâmica estabelecida dentro de cada episódio mistura uma gama de elementos, que tem como alicerce principal as aventuras nas quais cada personagem é inserido, e ao mesmo tempo, usando acidez, humor negro, sagacidade e uma pequena lista de palavrões que já se tornaram uma espécie de “identidade” nessa sitcom. Além disso, o projeto aposta em abordagens surreais (algumas muito além do trivial) para falar sobre temas rotineiros, e com isso, consegue quebrar (ainda que não completamente) tabus sociais que normalmente não são discutidos com tanta facilidade ou frequência.

Os protagonistas tem personalidades distintas, e isso favorece o crescimento de conflitos entre eles. Assim como outros personagens (neste caso, os coadjuvantes) também são bem diferentes uns dos outros, fomentando uma diversidade de conceitos e ideias que só faz essa série crescer ainda mais na sua qualidade narrativa. Até mesmo personagens que aparecem apenas em um único episódio (participações especiais, que costumam ser uma boa sátira as personalidades famosas na vida real em diferentes tipos de segmentos) costumam ser muito bem trabalhados dentro dessa “loucura”.

Mesmo tendo uma produção técnica propositalmente “desleixada” e traços muito simples, essa é uma sitcom animada muito inteligente (apesar de não ser visualmente bonita), e que aposta num tipo de humor muito mais “peculiar” para criar o seu espaço e conquista fãs ao redor do mundo, tendo como o seu principal trunfo fazer piadas (que oscilam nas suas abordagens) com um timing afiado e personagens cativantes. Definitivamente, essa é uma sitcom que precisa ter mais destaque porque a essência do que ela traz não é algo fácil de ser replicado (em especial, no mundo da televisão).

Este post é a minha participação para o Concurso CineTV #138, que está sendo promovido pela comunidade CineTV.