CineTV Contest: “Psycho”, a headfirst dive into the complexity of a troubled mind.

In 1960, Alfred Hitchcock (a true genius of the Seventh Art, who made suspense his first and only home in cinema, becoming a classic and timeless figure for the legacy he built throughout his career) shocked the world with the release of Psycho, a high-quality psychological thriller about a mentally disturbed man. The screenplay was based on a book of the same name by Robert Bloch (which had been released the previous year), and brought to the screen major issues that, for society at the time, were seen as completely "out of touch" due to their "controversial" nature at the height of their "boldness" (which perplexed audiences at the time).


The movie adaptation also used, somewhat vaguely, some real cases (such as that of the Wisconsin murderer, Ed Gein), and embracing a very interesting creative freedom throughout its social and quite complex context (psychologically speaking), Bloch himself helped write part of the script for this film (alongside Joseph Stefano), thus delivering to Hitchcock a true cinematic treasure ready to carve his name within the legacy of American cinema (something that the skilled, demanding and methodical filmmaker managed to do, without great effort, paving - and sedimenting - the suspense genre as one of the most promising in the history of cinema).


In the plot, Marion Crane is a secretary who makes a misstep by robbing the firm where she works. Afterward, she hopes to start her life over somewhere else and decides to travel in a specific direction, but ends up being surprised by a storm in the middle of the road while traveling by car. Forced to take shelter somewhere and wait for the bad weather to improve, she ends up staying at a roadside hotel. The place is run by the friendly and helpful (at least at first glance) Norman Bates. However, when Marion mysteriously disappears, her sister and her lover decide to investigate what happened and are surprised by an unimaginable secret.


An intricate plot with major plot twists (in fact, defying the standards of scripts from that decade... by relying on decisions that clashed with what the audience was already expecting, offering them an immersion within this narrative, so well-orchestrated in its argumentative basis), brought to life through a fast-paced, intelligent script and performed by a top-notch cast. The (more than obvious) highlights are Anthony Perkins (playing an unforgettable antagonist) and Janet Leigh (a protagonist who revolutionized the narrative with her impact). It's also worth noting the technical aspects, such as the cinematography, set design, and especially the brutal soundtrack.


Psycho is a highly transgressive, impactful, and visceral movie, primarily because it was so far ahead of its time. Few people understood its true meaning at the time, so much so that its recognition came relatively late (but fortunately, it did happen). Today, this project even serves as study material in psychology courses worldwide. Surprising from start to finish, this film represents the great black-and-white film genre within an argumentative context that is deeply reflective, inherently challenging. An impeccable classic from the unforgettable master of cinema, Alfred Hitchcock.
This post is my entry for the CineTV Contest #144, which is being promoted by the CineTV community.
En 1960, Alfred Hitchcock (un auténtico genio del Séptimo Arte que hizo del suspense su primer y único hogar en el cine, convirtiéndose en una figura clásica e intemporal por el legado que construyó a lo largo de su carrera) conmocionó al mundo con el estreno de Psicosis, un thriller psicológico de gran calidad sobre un hombre con problemas mentales. El guion se basaba en el libro homónimo de Robert Bloch (publicado el año anterior) y trajo a la pantalla importantes problemas que, para la sociedad de la época, se consideraban completamente ajenos a la realidad debido a su naturaleza controvertida en el auge de su audacia (lo que desconcertó al público de la época).
La adaptación cinematográfica utilizó también, de forma un tanto vaga, algunos casos reales (como el del asesino de Wisconsin, Ed Gein), y abrazando una libertad creativa muy interesante en todo su contexto social y bastante complejo (psicológicamente hablando), el propio Bloch ayudó a escribir parte del guión de esta película (junto a Joseph Stefano), entregando así a Hitchcock un verdadero tesoro cinematográfico dispuesto a labrar su nombre dentro del legado del cine norteamericano (algo que el habilidoso, exigente y metódico cineasta consiguió hacer, sin grandes esfuerzos, pavimentando - y sedimentando - el género del suspense como uno de los más prometedores de la historia del cine).
En la trama, Marion Crane es una secretaria que comete un error al robar la empresa donde trabaja. Después, espera empezar de cero en otro lugar y decide viajar en una dirección específica, pero una tormenta la sorprende en medio de la carretera mientras viaja en coche. Obligada a refugiarse en algún lugar y esperar a que mejore el mal tiempo, termina alojándose en un hotel de carretera. El lugar está regentado por el amable y servicial (al menos a primera vista) Norman Bates. Sin embargo, cuando Marion desaparece misteriosamente, su hermana y su amante deciden investigar lo sucedido y se sorprenden con un secreto inimaginable.
Una trama intrincada con grandes plot twists (que, de hecho, desafía los estándares de los guiones de la década... al basarse en decisiones que chocaban con las expectativas del público, ofreciéndole una inmersión en esta narrativa, tan bien orquestada en su base argumental), cobra vida gracias a un guion ágil e inteligente, interpretado por un elenco de primera. Los momentos más destacados (más que obvios) son Anthony Perkins (interpretando a un antagonista inolvidable) y Janet Leigh (una protagonista que revolucionó la narrativa con su impacto). También cabe destacar los aspectos técnicos, como la fotografía, la escenografía y, sobre todo, la brutal banda sonora.
Psicosis es una película sumamente transgresora, impactante y visceral, principalmente por su gran adelanto a su tiempo. Poca gente comprendió su verdadero significado en aquel entonces, tanto que su reconocimiento llegó relativamente tarde (pero afortunadamente, sucedió). Hoy en día, este proyecto incluso sirve como material de estudio en cursos de psicología de todo el mundo. Sorprendente de principio a fin, esta película representa el gran género cinematográfico en blanco y negro en un contexto argumentativo, profundamente reflexivo y, por naturaleza, desafiante. Un clásico impecable del inolvidable maestro del cine, Alfred Hitchcock.
Esta publicación es mi entrada para el Concurso CineTV #144, que está siendo promovido por la comunidad CineTV.
Em 1960, Alfred Hitchcock (um verdadeiro gênio da Sétima Arte, que fez do suspense à sua primeira e única casa dentro do cinema, tornando-se então uma figura clássica e atemporal pelo legado que foi construído ao longo de sua carreira) chocou o mundo ao lançar Psicose, um suspense psicológico de alto nível sobre um homem mentalmente perturbado. O roteiro foi baseado em um livro homônimo escrito por Robert Bloch (que foi lançado no ano anterior), e trouxe para as telas grandes assuntos que, para a sociedade daquela época, eram vistos como algo totalmente “fora da realidade” por ser bem “controverso” no auge da sua “ousadia” (que trouxe perplexidade ao público na época de seu lançamento).
A adaptação cinematográfica também usou, de maneira um tanto quanto vaga, alguns casos reais (como o do assassino de Wisconsin, Ed Gein), e abraçando uma liberdade criativa interessantíssima por todo o seu contexto social e bastante complexo (psicologicamente falando), o próprio Bloch ajudou a escrever parte do roteiro deste filme (ao lado de Joseph Stefano), entregando então para Hitchcock um verdadeiro tesouro cinematográfico prestes a cravar o seu nome dentro do legado do cinema americano (algo que o hábil, exigente e metódico cineasta conseguiu fazer, sem grandes esforços, pavimentando - e sedimentando - o gênero do suspense como um dos mais promissores dentro da história do cinema).
Na trama, Marion Crane é uma secretaria que dá um passo em falso ao roubar a firma onde ela trabalha. Após isso ela espera recomeçar à sua vida em outro lugar, e decide viajar em rumo definido, mas acaba sendo surpreendida por uma tempestade no meio da estrada enquanto viajava de carro. Sendo obrigada a se abrigar em algum lugar e esperar esse tempo ruim melhorar, ela acaba se hospedando em um hotel de beira de estrada. O local é administrado pelo simpático e prestativo (ao menos à primeira vista) Norman Bates. No entanto, quando Marion desaparece misteriosamente, sua irmã e o amante dela decidem investigar o que aconteceu e acabam sendo surpreendidos por um segrego inimaginável.
Uma trama intricada e com grandes plot twists (aliás, desafiando os padrões dos roteiros daquela década... por apostar em decisões que iam de encontro ao que o público já estava esperando, o que lhes oferecia uma imersão dentro dessa narrativa muito bem orquestrada na sua base argumentativa), que ganhou vida através de um roteiro ágil, inteligente e que foi interpretado por um elenco de primeira qualidade. Os destaques (mais do que óbvios) são Anthony Perkins (vivendo um antagonista inesquecível) e Janet Leigh (uma protagonista que revolucionou pelo seu impacto narrativo). Vale à pena reconhecer também aspectos técnicos, como fotografia, cenografia e principalmente a trilha sonora brutal.
Psicose é um filme altamente transgressor, impactante, visceral, principalmente por estar muito à frente do seu tempo. Poucas pessoas conseguiram entender o que ele realmente significava na época, tanto que o seu reconhecimento foi relativamente tardio (mas felizmente acabou acontecendo), e hoje, esse projeto funciona até como material de estudo em cursos de Psicologia mundo à fora. Surpreendente do início ao fim, eis aqui o filme que representa a grande galeria dos filmes em preto e branco dentro de um contexto argumentativo extremamente reflexivo pela sua essência que se mostra como algo naturalmente desafiador. O clássico irretocável do inesquecível mestre do cinema, Alfred Hitchcock.
Este post é a minha participação para o Concurso CineTV #144, que está sendo promovido pela comunidade CineTV.
Posted Using INLEO
This movie is a classic
Such a classic movie. You can still tour the original hotel and house behind it at Universal Studios in California.
Have you watched the Bates Motel TV series?
Eu assisti, Bates Motel muito bom também.
Good to know, cheers!
Congratulations @wiseagent! You have completed the following achievement on the Hive blockchain And have been rewarded with New badge(s)
Your next target is to reach 56000 comments.
You can view your badges on your board and compare yourself to others in the Ranking
If you no longer want to receive notifications, reply to this comment with the word
STOP
Un clásico. Incluso se le dedicó un documental, cuyo nombre exacto no recuerdo, pero que profundizaba y analizaba el trasfondo psicológico de cada secuencia de la escena del baño.
Um clássico!!
Mas obrigado por algumas informações, que eu não tinha conhecimento.