An increasingly tired version of ourselves.

Today I took the afternoon to go to a park further away from where I live, trying to "disconnect" from the more hectic pace of life I lead on weekdays. Ironically, even though I was in a place that is very conducive to relaxation, I couldn't help but notice a large number of people coming and going at a speed that sometimes seemed to defy the limits of a place that practically screams for people to slow down. A sort of "time rift" seemed to have opened before me... Showing me very opposite realities.
At a certain point, I began to question why people always seem so busy. Is it really necessary to have a daily routine that feels more like a race against the clock than tasks that need to be completed daily just to meet a certain deadline? Whether for personal or professional reasons, a day will never have more than 24 hours, and we need to learn to live within this "limit." It's no longer a question of organization; it's about having the feeling that these hours are enough.

Yes, we all have our obligations (something more than natural for the adult life of someone who works, studies, has a family, and so many other layers), but what's the point of always trying to meet deadlines just to create a sense of "mission accomplished" in the face of so many other things we still need to do? Part of this may be the fault of society itself, which over the years has "suffocated" itself within an increasingly oppressive labor regime in creating its own roles, increasing the level of commitment of its employees.
Another part may be the fault of the people themselves, who place increasingly unrealistic demands on themselves and, as a result, wage a "race against time" to feel satisfied with everything they have to do throughout the day. Either way, it's difficult to measure the scale of these demands, but one fact is notable: we are becoming an increasingly tired version of ourselves. Understanding this change is essential to trying to break the cycle, and although it is difficult, we need to do this to find our best versions.
Hoy aproveché la tarde para ir a un parque más lejos de donde vivo, intentando desconectar del ritmo de vida más frenético que llevo entre semana. Irónicamente, aunque estaba en un lugar muy propicio para la relajación, no pude evitar notar un gran número de gente entrando y saliendo a una velocidad que a veces parecía desafiar los límites de un lugar que prácticamente pide a gritos que se calme. Una especie de "brecha temporal" parecía haberse abierto ante mí... mostrándome realidades tan opuestas.
En cierto punto, empecé a cuestionarme por qué la gente siempre parece tan ocupada. ¿Es realmente necesario tener una rutina diaria que parezca más una carrera contrarreloj que tareas que deben completarse a diario solo para cumplir con una fecha límite? Ya sea por motivos personales o profesionales, un día nunca tendrá más de 24 horas, y debemos aprender a vivir con este "límite". Ya no se trata de organización; se trata de sentir que estas horas son suficientes.
Sí, todos tenemos nuestras obligaciones (algo más que natural en la vida adulta de alguien que trabaja, estudia, tiene familia y tantas otras facetas), pero ¿qué sentido tiene intentar siempre cumplir plazos solo para crear una sensación de "misión cumplida" frente a tantas otras cosas que aún tenemos que hacer? Parte de esto puede ser culpa de la propia sociedad, que con los años se ha "asfixiado" en un régimen laboral cada vez más opresivo al crear sus propios roles y aumentar el nivel de compromiso de sus empleados.
Otra parte puede ser culpa de las propias personas, que se imponen exigencias cada vez más irreales y, como resultado, se embarcan en una "carrera contrarreloj" para sentirse satisfechas con todo lo que tienen que hacer a lo largo del día. En cualquier caso, es difícil medir la magnitud de estas exigencias, pero hay un hecho notable: nos estamos convirtiendo en una versión cada vez más cansada de nosotros mismos. Comprender este cambio es esencial para intentar romper el ciclo, y aunque es difícil, necesitamos hacerlo para encontrar nuestra mejor versión.
Hoje eu tirei a tarde para ir até um parque mais afastado de onde eu moro com o objetivo tentar me “desconectar” do ritmo de vida mais puxado que eu tenho nos dias de semana. Ironicamente, mesmo estando em um lugar que é muito favorável ao descanso, eu não pude deixar de notar uma grande quantidade de pessoas indo e vindo numa velocidade que às vezes parecia até desafiar os limites de um local que praticamente grita para as pessoas andarem mais devagar. Uma espécie de “fenda temporal” parecia ter se aberto na minha frente... Me mostrando realidades bastante opostas.
Em um certo momento eu comecei a me questionar a razão das pessoas parecerem estar sempre tão ocupadas. Será que é realmente preciso ter uma rotina diária que mais parece ser uma briga contra o relógio em detrimento de funções que precisam ser feitas diariamente apenas para cumprir um determinado prazo? Seja por motivações pessoais ou por motivações profissionais, um dia nunca terá mais do que 24 horas e precisamos aprender a viver dentro desse “limite”. Não se trata mais de uma questão de organização; se trata de ter a sensação de que essas horas são mais o suficiente.
Sim, todos nós temos as nossas obrigações (algo mais do que natural para a vida adulta de alguém que trabalha, estuda, tem uma família e tantas outras camadas), mas qual é a razão de tentar sempre cumprir prazos apenas para criar uma sensação de “missão cumprida” em face de tantas outras coisas que ainda precisamos fazer? Uma parte disso talvez é culpa da própria sociedade, que ao longo dos anos vem “sufocando” a si mesma dentro de um regime trabalhista cada vez mais opressor na criação de suas próprias funções, aumentando o nível de comprometimento de seus funcionários.
Outra parte pode ser uma culpa das próprias pessoas que exigem delas mesmas demandas cada vez mais irrealistas e com isso, travem uma “luta contra o tempo” para que elas se sintam satisfeitas com tudo o que elas precisam fazer ao longo do dia. De uma maneira ou de outra, é difícil mensurar as dimensões dessas demandas, mas um fato é notável: estamos nos tornando uma versão cada vez mais cansada de nós mesmos. Perceber essa mudança é fundamental para tentar interromper o ciclo e embora seja algo difícil, precisamos fazer isso para encontrarmos nossas melhores versões.
Posted Using INLEO
Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.
Vamos seguir fortalecendo a Hive