When science moves away from humanity [EN/PT]
[EN]
Hello friends, another good reflection on a topic that makes us stop for a moment and think about the world we live in and its constant evolution. I often wonder if we are on the right path. Sometimes I have doubts, but I have to accept that this world and science are evolving and this is the path that awaits us.
In my opinion, science has evolved at an impressive speed that often leaves us astonished. Every day, new discoveries, new technologies, new ways of living appear, many of which we even thought would be impossible. In many cases, this has brought real improvements, and this is a positive aspect that I can list here, such as medical treatments, tools that make life easier, faster forms of communication and many other things. For me personally, when I reflect, it is impossible to deny the importance of all this. However, despite considering the value of science, and this is a concrete fact, there are paths that it has taken that, for me, make no sense and do not represent any progress, because not everything is positive, so let's reflect a little more.
For me, one of these paths is a constant attempt to replace human beings, and this is very difficult for me, since I value people and human beings as unique and irreplaceable beings.
If we see that artificial intelligence has been taking up more and more space, this really worries me. Machines are doing jobs that only people could do before, and this is happening more and more often, with people often taking a back seat. In this world, the reality before our eyes is that everything is being automated, and this has a negative impact on human contact.
The reality is that everything is becoming faster, more efficient, and more impersonal, and he doesn't consider this to be a good thing, but it is an aspect that deserves careful reflection, because when I think about it, I think that touch, presence, emotion, among many other things, are being lost. For me, life is becoming mechanical, cold, without the real feelings of real people. Technology should serve to help people, not to replace them, and this is what I always defend: we, as human beings, should not replace ourselves with machines, since we are already unique people. When human beings are removed from the center of decisions and relationships, we lose what makes us unique, and this is something we should try not to lose, try to find a balance but not lose our essence as human beings.
But in the midst of my reflection, there is another path that deeply bothers me: the use of science to develop increasingly destructive weapons, and this is unfortunately a very current topic. More investment is made in ways to kill than in ways to save lives, which is sad when there is no love between human beings and people kill for everything and nothing, and often out of greed and selfishness. Creating more powerful bombs, drones that kill from thousands of kilometers away, technologies that only serve to destroy, for me this cannot be called evolution but rather destruction, since I consider it a regression with the appearance of modernity, but this is just my opinion on the subject. Using my human intelligence to increase the power of destruction will never make sense, at least in the way we think and act, because for me this is an example of the perverse use of science.
If we consider that while millions are invested in weapons, there are people without access to health care, without food, without education and many basic needs that are left in the background. For example, there are also simple diseases that continue to kill, but the great world leaders do not care about this because their greed and ego do not allow them to see others as equals. In this time of war, we have a planet crying out for help. Even so, a large part of the scientific effort goes towards war, control, domination. This clearly shows where the priorities lie: the economy, dictators, the ego of human beings, and their thirst for power.
To conclude my reflection, science, when used well, is a victory and can help human beings in an incredible way, such as being able to cure, protect, and liberate. But when it is used to replace human beings or to increase the capacity to kill, it ceases to be a tool for progress and becomes a real threat. It is important to remember that knowledge, in and of itself, is neither good nor bad. It all depends on how it is used, which is why I advocate the conscious and balanced use of science and its constant evolution.
Science must be used to build, not to destroy. To bring people closer, not to push them apart, and above all to value life, not to take away its most precious assets.
[PT]
Olá amigos mais uma boa reflexão acerca de um tema que nos leva a parar um pouco e pensarmos bem no mundo em que vivemos e na sua evolução constante, muitas das vezes penso se estamos a ir no caminho correto, tenho as vezes dúvidas mas tenho de aceitar que este mundo e a ciência estão a evoluir e este será o caminho que nos espera.
Na minha opinião a ciência tem evoluído a uma velocidade impressionante que muitas das vezes nos deixa estupefactos. Todos os dias aparecem novas descobertas, novas tecnologias, novas formas de viver, muitas até pensámos que seriam impossíveis. Em muitos casos, isso trouxe melhorias reais, e esse é um aspeto positivo que posso aqui enumerar alguns como é o caso dos tratamentos médicos, ferramentas que facilitam a vida, formas de comunicação mais rápidas e muitas outras coisas. Para mim pessoalmente enquanto reflito é impossível negar a importância de tudo isto. Mas, apesar da consideração do valor da ciência e isso é um facto concreto, há caminhos que ela tem tomado que, para mim não fazem sentido e não representam progresso algum, porque nem tudo é positivo ora vamos lá refletir mais um pouco.
Para mim um desses caminhos é uma tentativa constante de substituir o ser humano e isso custa-me muito já que dou muito valor as pessoas e ao ser humano como seres únicos e insubstituíveis.
Se verificarmos que a inteligência artificial tem ocupado cada vez mais espaço e isso preocupa-me mesmo a sério. As máquinas estão a fazer trabalhos que antes só as pessoas conseguiam fazer e cada vez mais isso acontece às pessoas estão a passar muitas das vezes para segundo plano. Neste mundo a realidade diante dos nossos olhos é que tudo se automatiza e isso tem como parte influenciadora a redução do contacto humano.
A realidade é que se torna tudo mais rápido, mais eficiente, mais impessoal e isso não considera muito bom, mas sim um aspeto que merece ser cuidadosamente refletido, porque quando penso nisso acho que se perde o toque, a presença, a emoção entre tantas outras coisas. Para mim na minha ideia a vida vai-se tornando mecânica, fria, sem sentimentos reais de pessoas reais. A tecnologia deve servir para ajudar as pessoas, não para as substituir e é isso que defendo sempre, nós como seres humanos não nos devemos substituir por máquinas uma vez que somos como já essas pessoas únicas. Quando se retira o ser humano do centro das decisões e das relações, perde-se aquilo que nos torna únicos, e isso é algo que devemos tentar não perder, tentar encontrar um equilíbrio mas não perder a nossa essência como seres humanos.
Mas no meio desta minha reflexão há outro caminho que me incomoda profundamente é o uso da ciência para desenvolver armas cada vez mais destrutivas e este é um tema infelizmente bastante atual. Investe-se mais em formas de matar do que em formas de salvar vidas, o que considera uma tristeza, quando não existe amor entre os seres humanos e mata-se por tudo e por nada e muitas das vezes pela ganância e egoísmo. Criarem-se bombas mais poderosas, drones que matam a milhares de quilómetros de distância, tecnologias que só servem para destruir para mim isto não pode ser chamado de evolução mas sim de destruição já que considero um retrocesso com cara de modernidade mas esta é apenas a minha ideia sobre este assunto. Usar a inteligência minha humana para aumentar o poder de destruição nunca vai fazer sentido pelo menos na maneira de pensar e agir, porque para mim este é um exemplo do uso perverso da ciência.
Se repararmos enquanto se investem milhões em armamento, há pessoas sem acesso a cuidados de saúde, sem alimentos, sem educação e tantas necessidades básicas que se deixam para segundo plano. Existe como por exemplo também doenças simples que continuam a matar mas isso os grandes líderes mundiais não querem saber porque a sua ganância o seu ego não lhes permite olhar para os outros como pessoas iguais, neste tempo de guerras temos nesta altura um planeta a gritar por socorro. Ainda assim, grande parte do esforço científico vai para o lado da guerra, do controlo, da dominação. Isto mostra bem onde estão as prioridades, da economia, dos ditadores, do ego dos seres humanos, e a sua sede de poder.
Para concluir esta minha reflexão a ciência, quando bem usada, é uma vitória e pode ajudar o ser humano de uma forma incrível, como é o caso de poder curar, pode proteger, pode libertar. Mas quando é utilizado para substituir o ser humano ou para aumentar a capacidade de matar, deixa de ser uma ferramenta de progresso e passa a ser uma ameaça real. É preciso lembrar que o conhecimento, por si só, não é bom nem mau. Tudo depende do uso que se faz dele, por isso defendo o uso de uma forma consciente e equilibrada da ciência e da sua constante evolução.
É preciso usar a ciência para construir e não para destruir. Para aproximar, e não para afastar e sobretudo para valorizar a vida, e não para lhe tirar o que ela tem de mais precioso.
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