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[EN]

Hello friends, I'm back with another reflection on a topic I love because I really enjoy sports and analyzing everything related to them.

Lately, I've been thinking a lot about major international sporting events. Those like the Olympics, the World Cup, and others. Whenever news breaks about the millions spent organizing these competitions, I get a strange feeling. It seems like something doesn't add up, and sometimes it's hard to understand.

These events bring development, new stadiums, subway lines built from scratch, hotels, security, advertising—a list that seems endless. All of this costs a fortune, and often it's public money. In other words, money that could be used in other important areas of society. Some countries spend years paying these bills, and there are so many urgent problems to be solved in these countries for the benefit of the people that it honestly makes one think about these enormous expenditures.

I know athletes also invest a lot. There are those who dedicate their entire lives to preparing for these moments. But not everyone has support; many live with difficulties, without sponsorship, trying to balance training with work and a normal life. Even so, they strive, pushing themselves to the limit. The sacrifice is always present, even when you only see victories on television, and I highly value those who strive for goals and achieve them through their effort and dedication.

At the same time, I recognize that there are positive aspects to these events. They are beautiful moments, stories of overcoming obstacles, powerful emotions. Sport has this ability to bring people from different parts of the world together, to unite cultures, to create a certain spirit of sharing. It's something that touches everyone, even those who don't care much about sport in their daily lives. Sometimes I even get emotional at certain moments.

But I still think all of this could be done in a more balanced way. Without so much luxury, without so much waste, without so much business involved. Sometimes it seems the focus is no longer on the sport, but on the spectacle, on politics, and on money. There are stadiums that are later abandoned, cities that never recover from the investment they made, and local populations that gain nothing from it. Even in my own country, I have a good example of this: football stadiums, many of which were nearly abandoned after the European Championships.

The problem isn't the events themselves, but the way they're organized—it's possible to do things differently. It's possible to promote sports, encourage participation, and celebrate talent, without spending absurd amounts. It's enough to have the will and prioritize what really matters.

At the end of it all, I'm left with this reflection: there's beauty in sports, there's value in these encounters between nations, but the path being followed isn't the fairest or most sustainable. And when you look around and see so much deprivation, so many needs to be met, the contrast becomes too great to ignore, and I truly think this topic is worth reflecting on.

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[PT]

Olá amigos voltei com mais ima reflexão sobre um tema que adoro porque eu gosto muito de desporto e de analisar tudo em relação ao mesmo.
Eu nos últimos tempos tenho pensado bastante sobre os grandes eventos desportivos internacionais. Aqueles como os Jogos Olímpicos, o Campeonato do Mundo de Futebol, entre outros. Sempre que passa alguma notícia sobre os milhões que são gastos na organização destas competições, fico com uma sensação estranha. Parece que há qualquer coisa ali que não bate certo e as vezes é difícil perceber.

Estes eventos trazem desenvolvimento, estádios novos, linhas de metro construídas de raiz, hotéis, segurança, publicidade uma lista que parece não ter fim. Tudo isso custa uma fortuna e muitas vezes é dinheiro público. Ou seja, dinheiro que podia ser usado noutras áreas importantes da sociedade. Há países que ficam anos a pagar essas contas e existem tantos problemas urgentes a serem resolvidos nestes países em prol das pessoas que sinceramente fazem pensar bem nestes gastos enormes.

Eu sei que os atletas também investem muito. Há quem dedique a vida inteira a preparar-se para estes momentos. Mas nem todos têm apoios muitos vivem com dificuldades, sem patrocínios, a tentar conciliar treinos com trabalho e com uma vida normal. Mesmo assim, esforçam-se, vão até ao limite. O lado do sacrifício está sempre presente, mesmo quando se vêem apenas as vitórias na televisão e isso eu dou um grande valor a quem luta por objetivos e os consegue concretizar a base do seu esforço e dedicação.

Ao mesmo tempo, reconheço que há coisas positivas nestes eventos. Há momentos bonitos, histórias de superação, emoções fortes. O desporto tem essa capacidade de juntar pessoas de diferentes partes do mundo, de unir culturas, de criar um certo espírito de partilha. É algo que mexe com toda a gente, mesmo com quem não liga muito ao desporto no dia a dia,eu as vezes até me emociono com certos momentos.

Mas continuo a achar que tudo isto podia ser feito de forma mais equilibrada. Sem tanto luxo, sem tanto desperdício, sem tanto negócio à volta. Às vezes parece que o foco já não está no desporto, mas sim no espetáculo, na política e no dinheiro. Há estádios que depois ficam abandonados, cidades que nunca recuperam do investimento que fizeram, e populações locais que não ganham nada com isso e inclusive no meu país tenho um bom exemplo em relação aos estádios de futebol que muitos ficaram quase ao abandono após o campeonato da Europa.

O problema não está nos eventos em si, mas sim na forma como são organizados é possível fazer diferente. É possível promover o desporto, incentivar a participação, celebrar o talento, sem gastar valores absurdos. Basta haver vontade e prioridade no que realmente interessa.

No fim de tudo, fico com esta reflexão há beleza no desporto, há valor nestes encontros entre nações, mas o caminho que está a ser seguido não é o mais justo nem o mais sustentável. E quando se olha à volta e se vê tanta carência, tanta necessidade por satisfazer, o contraste torna-se demasiado grande para se ignorar e eu acho mesmo que vale a pena pensar neste tema.