The power of sport [EN/PT]

Perhaps sporting events, such as the Olympics and the World Cup, are the greatest events in humanity, events that occur periodically and move the whole world. It is not just a sporting competition, it is a global celebration, a cultural and emotional manifestation that, in a way, unites all nations around the same feeling. But, as grand as this type of event may be, doesn't it represent a waste of resources that could be directed toward things that are truly necessary?

Well, we all know that world hunger is one of humanity's greatest challenges. Resources and public policies are essential to alleviating this problem. However, would canceling major sporting events really be the solution? Thinking this way is simplistic. First of all, it is the duty of each country to take care of its own internal problems. And, let's face it, not investing in a World Cup or the Olympics will not solve hunger or inequality.

Think about it. When a country hosts one of these major events, a huge structure needs to be created for everything to happen. And how is this done? By hiring people, investing money in material resources, infrastructure, transportation, accommodation, technology, etc. All of this generates economic activity. The economy is boosted, new jobs are created, local businesses benefit, and even if the economic upturn is temporary, it leaves a very considerable positive impact. In addition, in many cases, part of the structure built remains and serves the population for years, such as stadiums, access roads, and urban improvements.

Yes, sometimes these benefits are more concentrated in large cities or specific areas, but improvements start somewhere, and if problems are solved in certain places, attention can then be turned to others that need more attention. It is also important to remember that the venues for the Olympics and the World Cup change every four years, which creates a kind of rotation and has a varied positive impact on different nations periodically.

Perhaps, in a way, the resources invested in these events are even more effective in boosting the economy and generating opportunities than many programs that promise to solve social problems but end up stagnating or being poorly managed. I say this, of course, without disregarding the importance of combating hunger and other basic needs, but only highlighting that major sporting events bring benefits that go beyond entertainment and are often underestimated by those who see them only as unnecessary expenses.

Viewing these events as merely futile and unimportant is a mistake. We must see them as part of humanity's cultural heritage, symbols of unity and global diversity. The Olympics, for example, originated in Ancient Greece precisely as a way to replace war with competition, a moment of truce, peace, and respect between peoples. There is a profound philosophy behind this, it is not just entertainment, it is tradition, it is a dream, it is the life goal of many athletes, and also a way for the world to connect amid chaos, our moment to perhaps forget our problems, at least a little bit.

The World Cup is the biggest sporting event on the planet, capable of uniting nations, peoples, and cultures through a passion for soccer. The Olympics represent the pinnacle of human achievement, the high point of any athlete's career. To extinguish events like these on the grounds that there are more “necessary” causes would be a huge loss. The role of these events goes far beyond spectacle, they are one of the few moments when the world comes together, not to fight, but to celebrate. They are reminders that, despite our differences, we are still capable of uniting for a common love.

---

Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

---

[PT]

Talvez os eventos esportivos, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo de Futebol, sejam os maiores acontecimentos da humanidade, eventos que ocorrem periodicamente e movimentam o mundo inteiro. Não é apenas uma competição esportiva, é uma celebração global, uma manifestação cultural e emocional que, de certa forma, une todas as nações em torno de um mesmo sentimento. Mas será que, por mais grandioso que seja esse tipo de evento, ele não representa um desperdício de recursos que poderiam ser direcionados para coisas realmente necessárias?

Bem, todos sabemos que a fome no mundo é um dos maiores desafios da humanidade. Recursos e políticas públicas são essenciais para que esse problema seja amenizado. Porém, será mesmo que deixar de realizar grandes eventos esportivos seria a solução? Pensar dessa forma é uma visão simplista. Em primeiro lugar, é dever de cada país cuidar dos seus próprios problemas internos. E, convenhamos, não é deixando de investir em uma Copa do Mundo ou em uma Olimpíada que a fome ou a desigualdade serão resolvidas.

Pense. Quando um país é a sede de um desses grandes eventos, uma imensa estrutura precisa ser criada para que tudo aconteça. E como isso é feito? Contratando pessoas, investindo dinheiro em recursos materiais, em infraestrutura, transporte, hospedagem e tecnologia e etc. Tudo isso gera movimento econômico. A economia é fomentada, novos empregos são criados, empresas locais são beneficiadas e, mesmo que o aquecimento econômico seja temporário, ele deixa impactos positivos muito consideráveis. Além disso, em muitos casos, parte da estrutura construída permanece e serve à população por anos, como estádios, vias de acesso e melhorias urbanas.

Sim, às vezes esses benefícios se concentram mais nas grandes cidades ou em áreas específicas, mas é melhorias partem de algum lugar e se problemas são resolvidos em certo locais, a atenção já podem ser voltadas para outros que precisam de mais atenção. Também é importante lembrar que as sedes das Olimpíadas e da Copa do Mundo mudam a cada quatro anos, o que cria uma espécie de rotatividade e possui um impacto positivo variado, em nações distintas periodicamente.

Talvez, de certa forma, os recursos aplicados nesses eventos sejam até mais eficazes em movimentar a economia e gerar oportunidades do que muitos programas que prometem resolver os problemas sociais, mas acabam estagnados ou mal geridos. Digo isso, é claro, sem desconsiderar a importância de combater a fome e outras necessidades básicas, mas apenas destacando que os grandes eventos esportivos trazem benefícios que vão além do entretenimento e que, muitas vezes, são subestimados por quem os vê apenas como gastos desnecessários.

Olhar para esses eventos apenas como algo fútil e sem importância é um erro. Devemos enxergá-los como um patrimônio cultural da humanidade, símbolos da união e da diversidade global. As Olimpíadas, por exemplo, nasceram na Grécia Antiga justamente como uma forma de substituir a guerra por competição, um momento de trégua, de paz e de respeito entre os povos. Há uma filosofia profunda por trás disso, não é apenas entretenimento, é tradição, é sonho, é o objetivo de vida de muitos atletas, e também uma maneira de o mundo se conectar em meio ao caos, nosso momento talvez de esquecer dos problemas, pelo menos um pouquinho.

A Copa do Mundo é o maior evento esportivo do planeta, capaz de unir nações, povos e culturas por meio da paixão pelo futebol. As Olimpíadas representam o auge da superação humana, o ponto máximo da trajetória de qualquer atleta. Extinguir eventos como esses sob o argumento de que há causas mais “necessárias” seria uma perda enorme. O papel desses eventos vai muito além do espetáculo, eles são um dos poucos momentos em que o mundo se reúne, não para lutar, mas para celebrar. São lembretes de que, apesar das diferenças, ainda somos capazes de nos unir por um amor em comum.

---

Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

---