Public vs. private: hospitals [EN/PT]

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There is a comparison between services provided by the government and private initiatives, and it is true that both sides have positive and negative points. Each model must be analyzed, and generalizing any answer as to which would be the best option is complicated. However, it is essential that all alternatives are available so that citizens can choose what is best for them according to their circumstances.

Here in Brazil, I see people defending their ideologies at all costs, on one side or the other. Many argue that public services are superior to private ones, while others argue the opposite. But at the end of the day, this discussion seems to be more about political preferences than a real analysis of what would be best for the country. In my opinion, this kind of attitude hinders more than it helps, as it prevents constructive critical thinking aimed at improvements that benefit everyone.

In my view, the ideal is to have both options. Public services are essential for the majority of the population, especially for those who can't afford private services. For example, most medical care in Brazil takes place in public hospitals, which, in a way, is a benefit for the population, as it allows free access to expensive procedures. Looking at it this way, it seems like a dream for many people who live in countries where they have to pay for this kind of care. But it's obviously not a bed of roses.

Despite being free, public healthcare has problems in many regions. Some hospitals are in poor condition, lacking equipment, professionals and structure. Of course, this doesn't happen in all regions, but it is a reality in many places and in urban centers where demand is higher, things can be even worse. For this reason, many people prefer to pay for a health insurance plan and guarantee faster and better quality care in private networks.

The fact is that certain public sectors work better than private ones, and vice versa. It all depends on the local administration. Brazil is a huge country and therefore faces management challenges, being divided into states and municipalities with very different realities. This is one of the reasons why there is so much inequality in the structure of public services between regions. And this is where private initiatives become even more relevant, meeting demands in places where public services fail. The problem is that these private services are usually only accessible to those who can afford them, leaving the poorest population unattended.

Taking health care as an example, I've had good and bad experiences in both the public and private sectors. There is a regional ophthalmology center here where I live, which serves several nearby towns and offers an excellent service, with modern equipment and very good organization. On the other hand, I've had to go for tests at a completely substandard private clinic, where the service was terrible, and what's worse, I was paying for it.

The same happens in other sectors. In general, private companies tend to stand out more because they operate in a system of free competition. If they don't offer a good service, they lose customers and end up going out of business. This forces the private sector to strive for efficiency in order to always be better. On the other hand, there are well-run public bodies that could outperform many private companies, it all depends on management and adequate investment.

So you can't generalize and say which model is the best. Service performance varies according to the sector and the region. If we had a more efficient administration, better trained professionals and less corruption, the public service could serve the population with excellence. Unfortunately, the reality is that the private sector often ends up being better, even when the government allocates large resources to certain areas. But at the end of the day, at least there is some government support. We can only hope that this will improve over time, but even so, some of these people deserve recognition for doing a good job for the population.


Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva and AI


[PT]

Existe um comparativo entre serviços prestados pelo governo e pelas iniciativas privadas, e é certo que ambos os lados possuem pontos positivos e negativos. Cada modelo deve ser analisado, e generalizar qualquer resposta sobre qual seria a melhor opção é complicado. Porém, é fundamental que todas as alternativas estejam disponíveis para que o cidadão possa escolher o que for melhor para si de acordo com suas condições.

Aqui no Brasil, vejo pessoas defendendo suas ideologias a todo custo, de um lado ou de outro. Muitos argumentam que os serviços públicos são superiores aos privados, enquanto outros defendem o contrário. Mas, no fim das contas, essa discussão parece estar mais ligada a preferências políticas do que a uma análise real do que seria melhor para o país. Esse tipo de postura, na minha opinião, atrapalha mais do que ajuda, pois impede um pensamento crítico construtivo voltado para melhorias que beneficiem a todos.

Na minha visão, o ideal é ter ambas as opções. Serviços públicos são essenciais para a maior parte da população, principalmente para aqueles que não têm condições de pagar por serviços privados. Por exemplo, grande parte dos atendimentos médicos no Brasil acontece em hospitais públicos, o que, de certa forma, é um benefício para a população, pois permite o acesso gratuito a procedimentos caros. Olhando só por esse lado, parece um sonho para muitas pessoas que vivem em países onde é necessário pagar por esse tipo de atendimento. Mas, obviamente, não é um mar de rosas.

Apesar de gratuito, o atendimento público de saúde possui problemas em diversas regiões. Alguns hospitais estão em condições precárias, faltam equipamentos, profissionais e estrutura. Claro, isso não acontece em todas as regiões, mas é uma realidade em muitos lugares e em centros urbanos onde a demanda é maior, as coisas podem ser ainda piores. Por isso, muitas pessoas preferem pagar por um plano de saúde e garantir um atendimento mais rápido e de melhor qualidade nas redes privadas.

O fato é que certos setores públicos funcionam melhor do que os privados, e vice-versa. Tudo depende da administração local. O Brasil é um país enorme e, por isso, enfrenta desafios de gestão, sendo dividido em estados e municípios com realidades bem diferentes. Esse é um dos motivos pelos quais há tanta desigualdade na estrutura dos serviços públicos entre as regiões. E é aí que as iniciativas privadas se tornam ainda mais relevantes, suprindo demandas em locais onde os serviços públicos falham. O problema é que esses serviços privados costumam ser acessíveis apenas para quem pode pagar, deixando a população mais carente desassistida.

Pegando o exemplo da saúde, já tive experiências boas e ruins tanto na rede pública quanto na privada. Existe um centro regional de oftalmologia aqui onde moro, que atende diversas cidades próximas e oferece um serviço de excelência, com equipamentos modernos e uma organização muito boa. Por outro lado, já precisei fazer exames em um consultório privado completamente precário, onde o atendimento foi péssimo, e o pior, eu estava pagando por aquilo.

O mesmo acontece em outros setores. No geral, as empresas privadas tendem a se destacar mais porque atuam em um sistema de livre concorrência. Se não oferecerem um bom serviço, perdem clientes e acabam saindo do mercado. Isso obriga a iniciativa privada a buscar eficiência, para sempre serem melhores. Por outro lado, existem órgãos públicos bem administrados que poderiam superar muitas empresas privadas, tudo depende da gestão e do investimento adequado.

Portanto, não dá para generalizar e dizer qual modelo é o melhor. O desempenho dos serviços varia conforme o setor e a região. Se tivéssemos uma administração mais eficiente, profissionais mais capacitados e menos corrupção, o serviço público poderia atender a população com excelência. Infelizmente, a realidade é que muitas vezes o setor privado acaba sendo melhor, mesmo quando o governo destina grandes recursos para determinadas áreas. Mas, no final das contas, pelo menos existe algum suporte governamental. Só nos resta torcer para que isso melhore com o tempo, mas ainda sim, alguns desses merecem o reconhecimento por fazerem um bom trabalho para a população.


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Translated: Deepl
Cover: created by Canva. and AI


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I can say that what you say about the government hospitals not having good equipments and the rest can be very clear in Nigeria. People treat government properties they way they want. Even when the government tries to buy some of those equipments, some individuals hijack them for their selfish interest.
Thanks for sharing

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I agree with your opinion, private services are more guaranteed than government services, especially in the field of hospitals, in Indonesia it is also like that in publicly-owned hospitals, of course not all are well served, if the tools needed are not very different from private services, yes, you have to pay but are guaranteed with public health.

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Concordo contigo.
Temos deficiências grandes em ambos os modelos.
No Brasil não vejo como abolir o SUS, o proventos recebidos em média hoje não garantem nem a comida na mesa, quanto mais pagar um plano de saúde.

Atualmente fica claro que estes planos tem dificuldades em manter seu caixa saudável.
Isso é preocupante, os sucessivos reajustes, e não aprovação de certos exames mostram que a conta ainda não fecha como deveria.
E com isso sentimos o impacto, principalmente a terceira idade, que não consegue mais arcar com os elevados custos de mensalidade.

Por outro lado temos o sistema público, sucateado na maioria dos locais.
Exames que deveriam ser preventivos não se realizam em tempo hábil, aumentando muito o custo em agir corretivamente.

São tempos difíceis e que não precisariam ser assim caso os desmandos e a corrupção não interrompessem o fluxo correto do dinheiro.

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