More than Standards: A woman's right to just be.

  Nossa sociedade, já estamos no ano de 2025, mas vocês ainda impõem os mesmos padrões de sempre às mulheres. Eu estava ouvindo um podcast sobre como o Instagram é perigoso para as crianças, mas para as meninas é pior. Isso acontece porque quando as meninas começam a postar e comparar seus corpos, isso pode levar a problemas de saúde mental no futuro. Imagine sua filha lá, e vendo as meninas na escola postando selfies, elas começam a comparar corpos e isso aumenta a competição entre elas. Então imagine uma menina que, mesmo antes da adolescência, acessa essa plataforma e toda essa pressão social de padrões? Pelo menos não é meu problema agora, já que minhas filhas não acessam e não acessarão as redes sociais até chegarem ao Ensino Médio, com certeza. Mas muitas meninas sofrem com isso.

  Lembro-me de que, na minha juventude, as meninas sofriam um pouco na escola se não conseguissem se encaixar no padrão de corpo da Barbie. Esse é um conceito muito antigo de alcançar o corpo perfeito. Mas sabemos que pessoas diferentes têm corpos diferentes. A beleza da humanidade está na diversidade. A aparência às vezes é importante até mesmo para as mulheres ao se candidatarem a empregos. Se elas usam maquiagem e cabelo arrumado, são mais associadas a alta eficiência no trabalho. O que sabemos não ter nenhuma relação.

  E todos esses problemas nem sequer existem em sociedades onde a religião desempenha um papel importante. Por exemplo, em sociedades influenciadas pelas três religiões abraâmicas, a virgindade ainda é vista como um padrão-ouro para mulheres solteiras. Em alguns países, eles até investem dinheiro em himenoplastia para reconstruir o hímen e enfrentar menos estigma. E se você for divorciada? Aí você sofre mais, e seus pais querem que você se case o mais rápido possível para restaurar a honra da família. Isso é tão ruim, eu queria que essas mulheres não precisassem passar por isso em suas vidas. Esses tipos de lugares não merecem ter mulheres. Se os homens têm mais privilégios, que vivam sozinhos lá!

  Por fim, o que as pessoas esperam das mulheres em suas carreiras ainda é desafiador. A crítica mais comum quando você vê um homem conversando com uma mulher que tem um bom emprego é mandá-la lavar a louça. A velha fica encarregada de cuidar da casa e dos filhos. Algo que já mudou bastante, mas ainda assim, vemos faíscas de expectativas que até mesmo mulheres bem-sucedidas sofrem. Especialmente se não forem casadas ou não tiverem filhos. Vi uma entrevista com Nergis Mavalvala, uma importante astrofísica que fez parte do grupo que descobriu as ondas gravitacionais e algumas pessoas ainda a consideram sem sucesso por ser lésbica, casada com outra mulher e ter dois filhos adotivos.

  A sociedade desempenha um papel importante nos padrões, mas é injusta. As mulheres, com certeza, são as que mais sofrem com esse problema. Entender que não se encaixar nesses padrões não é o fim do mundo é difícil. Mas, com certeza, aqueles que conseguem alcançar esse sentimento de que talvez esses padrões sejam besteira, estão mais perto da felicidade eterna.

Ps.: 5% desta publicação será transferida para a conta @ladiesofhive da HP para ajudar a selecionar publicações femininas (prefiro não adicionar como beneficiária, pois isso eliminaria alguns HBDs e prefiro que tudo vá para a HP).