How to be fair when politics are slow?

  Eu sempre tentei fugir da política. A política pode ocorrer em eventos muito localizados, como representar um grupo de estudantes em uma escola ou universidade. Por que eu nunca gosto disso? Na maioria das vezes, sinto que esses tipos de representações não trazem muitas mudanças para o grupo específico que precisa de ajuda. No final, é bom apenas para esses representantes que usam a posição para fazer networking. Eu tive uma oportunidade quando estava no meu doutorado, representei nosso grupo de estudantes por um tempo.

  A experiência me fez aprender um pouco sobre esse tipo de posição. Eu tinha principalmente alguns requisitos do grupo de alunos; a coordenação do curso ouvia todas essas coisas que sentíamos que poderiam mudar e é isso. Na maioria das vezes, eu era mais uma conexão para comunicar notícias diretamente da coordenação para os alunos; algumas notícias eram boas ou ruins para nós, mas mesmo assim, não vi minha posição ter um grande impacto para mudar algo. E isso não é um evento aleatório do ponto de vista de uma instituição específica. Vejo e sigo pessoas que começam sua carreira política nesse tipo de posição; elas vendem muito sobre seus currículos de experiência em liderança em pequenos grupos assim, mas no final, acabam sendo os mesmos políticos dos quais reclamamos no congresso, votando em novas leis para o estado ou país. É por isso que, apesar de sempre ser um defensor dos direitos das pessoas que precisam de representação, não acho que tenho a paciência para ser lento nas mudanças necessárias para um grupo específico de pessoas. Os políticos só agem depois de uma grande pressão, se sentirem ameaçados em sua posição atual. Para lidar com políticos, você precisa convencê-los de que ganharão com essa mudança, ou não serão mais incomodados. Para fazer algo acontecer por meio de políticos, como uma proposta de lei, muitos acordos precisam ser feitos, não apenas dentro do mesmo partido, mas com outros partidos. No final, sua ideologia precisa ser flexível e talvez alguns pontos precisem ser alterados para que outros políticos de diferentes partidos, ou mesmo diferentes pontos de vista dentro do partido, aceitem sua proposta de mudança. Esse é o principal problema quando se tem um trabalho com muitas pessoas tentando dar seu ponto de vista. No meu último trabalho, por exemplo, para um projeto específico, havia pelo menos 4 lideranças. O projeto demorou tanto para ser concluído porque sempre havia pessoas contra alguns próximos passos, propondo voltar atrás e mudar algo. Quando muitas pessoas estão dando opinião sobre um assunto específico, as coisas podem ficar complicadas e novas ideias podem ser prejudicadas com o tempo. Um ponto de vista diferente é importante para fornecer uma melhor variedade de representação em uma nova proposição, mas pode ficar confuso. Talvez uma boa ideia na política seja essa representação, se acontecer em pequenos grupos e em um período rotativo. Isso poderia acontecer da seguinte maneira: Quando for a vez do grupo A, talvez com um máximo de 5 pessoas diferentes, eles permanecerão por um curto período com novas proposições que são colocadas em prática. Após o término do período, o grupo B analisou os resultados do que aconteceu com essas proposições; se tiveram bons resultados, continuaram, caso contrário, foram removidas ou alteradas usando as ideias do grupo B, e novas ideias também foram colocadas em prática, e é assim que as coisas prosseguem. Se uma certa ideia for bem-sucedida durante o período de teste, pode ser mais permanente e dar tempo para modificações após estar em prática.

  Mas no final, não acredito que esse tipo de coisa vá acontecer, já que demanda uma mudança na dinâmica de um congresso. Talvez possa funcionar em ambientes políticos pequenos, como escolas e universidades, mas do ponto de vista do governo, precisaria de muito movimento por parte da política para permitir isso. E você sabe como as mudanças que afetam um pouco a dinâmica no governo não são muito populares dentro desse nicho.