I'm reading this book on Stoicism, and I've just come across this sentence: "A warrior faces everything like a challenge that will make them better, while a common person sees everything as either a blessing or a curse."

The image I have of myself, or rather, my direct behavior, makes me qualify as a warrior in the sense that Stoicism presents this idea. However, most people around me would qualify as this "common person."

A friend of mine tends to focus on the various unfortunate outcomes that have happened to them, which causes them great suffering. You can't just redirect how you think overnight. Sometimes, there is so much resistance to this kind of mental reshaping that you simply have to accept that changing how you see things is not possible.

Still, who would dare say these people are wrong, or that my stoic way of doing things is better than theirs? In the end, we'll both be dead just the same. In fact, having this friend around me is helpful, because their prejudism helps fend off against evil or medíocre intent. My guard remains up, and my good heart stays focused.

At one point during the Attack on Titan anime, a show that I think is about fighting and understanding things that are beyond your control, the character Annie Leonhart wishes more people would care about those who aren't deemed strong or special. This only makes sense if she's talking about people among those who have further understanding or better critical thinking than most.

I agree with Annie. Those of us with more mental resources should be able to make more effort in order to protect or guide those who seem beneath us in that sense. Otherwise, wouldn't we simply have a superiority complex instead of actually being the bigger person we're supposed to be with all that extra power we have?

So I don't think there is any shame in being ordinary or not being able to act stoic. There's also no shame in acknowledging such differences. It is only problematic if we, stoic warriors, are incapable of bursting the stoic bubble. It's important to remember people complement each other.

PORTUGUÊS

Estou lendo um livro sobre estoicismo, e acabei de me deparar com esta frase: "Um guerreiro encara tudo como um desafio que o tornará melhor, enquanto uma pessoa comum vê tudo como uma bênção ou uma maldição."

A imagem que tenho de mim mesmo, ou melhor, meu comportamento direto, me faz me qualificar como um guerreiro, no sentido que o estoicismo apresenta essa ideia. No entanto, a maioria das pessoas ao meu redor se qualificaria como essa "pessoa comum".

Um amigo meu tende a focar nos vários desfechos infelizes que aconteceram com ele, o que lhe causa grande sofrimento. Você não pode simplesmente redirecionar sua forma de pensar da noite para o dia. Às vezes, há tanta resistência a esse tipo de remodelação mental que você simplesmente precisa aceitar que mudar a forma como você enxerga as coisas não é possível.

Ainda assim, quem ousaria dizer que essas pessoas estão erradas, ou que a minha forma estoica de lidar com as coisas é melhor que a delas? No fim das contas, estaremos ambos mortos do mesmo jeito. Na verdade, ter esse amigo por perto é útil, porque o preconceito dele ajuda a afastar intenções malignas ou medíocres. Minha guarda permanece erguida, e meu bom coração continua focado.

Em um certo ponto do anime Attack on Titan, um anime que eu acho que é sobre lutar e compreender coisas que estão além do seu controle, a personagem Annie Leonhart deseja que mais pessoas se importassem com aqueles que não são considerados fortes ou especiais. Isso só faz sentido se ela estiver falando de pessoas entre aquelas que têm mais entendimento ou pensamento crítico do que a maioria.

Eu concordo com a Annie. Aqueles de nós com mais recursos mentais deveriam ser capazes de fazer mais esforço para proteger ou guiar aqueles que parecem abaixo de nós nesse sentido. Caso contrário, não estaríamos apenas com um complexo de superioridade, ao invés de sermos realmente os responsáveis que deveríamos ser com todo esse poder extra que temos?

Então eu não acho que haja qualquer vergonha em ser comum ou em não ser capaz de agir com estoicismo. Também não há vergonha em reconhecer tais diferenças. Só é problemático se nós, guerreiros estoicos, formos incapazes de estourar a bolha estoica. É importante lembrar que as pessoas se complementam.

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