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Nowadays, the world revolves around social media. Everyone wants to be in the spotlight and, to do so, many do whatever it takes, including immoral and unethical things. The reality of Web 2.0 social networks, in general, is toxic. There, people do everything they can to appear, even if it costs them dearly in many ways.

I never used to follow the lives of famous people closely, even in the days of traditional media such as television. When I still watched TV frequently, it was common to see celebrities getting involved in controversies. Sometimes out of naivety, sometimes on purpose, in the latter case in search of an audience and visibility.

Today, this behavior not only continues, but has intensified. You only have to browse social media to realize that many content creators like to get involved in controversial issues, precisely to attract followers and engagement.

In Brazil, it is very common to see influencers using politics as a tool for engagement, almost always attacking only one side of the political spectrum. This reinforces the polarization that has been dividing the country: on the one hand, those who idolize left-wing politicians; on the other, those who venerate right-wing figures. Those who don't fit into either of these extremes and express a more balanced or divergent opinion are often harshly criticized or even publicly “crucified”.

The situation is so serious that criticizing the “pet politician” of certain groups can lead to cancellation. I've seen cases of people who, for expressing an opinion against a certain politician, have ended up having their businesses boycotted. They lost customers, saw their profits plummet and, in the end, returned to social media to apologize, not out of real regret, but out of the need to survive economically.

An even more serious case occurred involving politics and fake news on social media. A very famous page in Brazil, “Choquei”, spread a lot of fake news about a young woman who was having a relationship with a famous man. The pressure and lies were so great that the girl ended up taking her own life. After great repercussions and pressure from the media, the administrators of the page apologized, but the consequences for them were minimal, many say that this was because the profile is strongly aligned with the current government.

The greatest fear of those who commit these atrocities is not ethics or empathy, but the loss of audience and cancellation. I've seen people completely lose their online sources of income after being “canceled”. Some manage to get back on their feet, but they rarely regain the same visibility or success.

There are also those who go public and apologize, but in a false way, just to calm down. Shortly afterwards, these same people make the same mistakes again or even worse. The world of social media has become a toxic environment and, if not used responsibly and ethically, can cause profound damage to many people's lives.

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[PT]

Atualmente, o mundo gira em torno das mídias sociais. Todos querem estar sob os holofotes e, para isso, muitos fazem o que for necessário, inclusive coisas imorais e antiéticas. A realidade das redes sociais da Web 2.0, em geral, é tóxica. Nelas, as pessoas fazem de tudo para aparecer, mesmo que isso custe caro, em diversos sentidos.

Nunca tive o hábito de acompanhar de perto a vida de pessoas famosas, mesmo na época das mídias tradicionais, como a televisão. Quando ainda assistia TV com frequência, era comum ver celebridades se envolvendo em polêmicas. Às vezes por ingenuidade, outras vezes de forma proposital, neste último caso em busca de audiência e visibilidade.

Hoje, esse comportamento não só continua, como se intensificou. Basta navegar um pouco pelas redes sociais para perceber que muitos criadores de conteúdo gostam de se envolver em assuntos polêmicos, justamente para atrair seguidores e engajamento.

No Brasil, é muito comum ver influenciadores utilizando a política como ferramenta de engajamento, quase sempre atacando apenas um lado do espectro político. Isso reforça a polarização que vem dividindo o país: de um lado, quem idolatra políticos de esquerda; do outro, quem venera figuras da direita. Quem não se encaixa em nenhum desses extremos e expõe uma opinião mais equilibrada ou divergente é, muitas vezes, duramente criticado ou até mesmo “crucificado” publicamente.

A situação é tão séria que criticar o "político de estimação" de certos grupos pode levar ao cancelamento. Já vi casos de pessoas que, por manifestarem uma opinião contrária a determinado político, acabaram tendo seus comércios boicotados. Perderam clientes, viram seus lucros despencarem e, no fim, voltaram às redes sociais para pedir desculpas, não por arrependimento real, mas pela necessidade de sobreviver economicamente.

Um caso ainda mais grave ocorreu envolvendo política e fake news nas redes sociais. Uma página muito famosa no Brasil, a "Choquei", divulgou diversas notícias falsas sobre uma jovem que estaria se relacionando com um famoso. A pressão e as mentiras foram tantas que a garota acabou tirando a própria vida. Após grande repercussão e pressão da mídia, os administradores da página fizeram um pedido de desculpas, mas as consequências para eles foram mínimas, muitos dizem que isso ocorreu porque o perfil tem forte alinhamento com o governo atual.

O maior medo de quem comete essas atrocidades não é a ética ou a empatia, mas sim a perda de público e o cancelamento. Já vi pessoas perderem completamente suas fontes de renda online após serem “canceladas”. Algumas conseguem se reerguer, mas raramente voltam a ter a mesma visibilidade ou sucesso.

Há também quem vá a público pedir desculpas, mas de forma falsa, apenas para acalmar os ânimos. Pouco tempo depois, essas mesmas pessoas voltam a cometer os mesmos erros ou até piores. O mundo das mídias sociais se tornou um ambiente tóxico e, se não for usado com responsabilidade e ética, pode causar danos profundos na vida de muitas pessoas.

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