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Divorce is a painful process for all members of a family. Whether it's for the couple or the children, everyone loses out in some way. However, when a relationship reaches this point, it is a sign that something was wrong to the point where it was no longer possible to continue. Divorce, in this context, can be seen as a solution for couples who no longer find meaning in living together, whether due to constant disagreements, lies, betrayals or fights.

Marital breakdown has a profound impact on the family structure, both emotionally and financially. From an emotional point of view, the children, especially the youngest, suffer the most. It is common for them to show symptoms such as stress, anxiety and, in more serious cases, depression. Unfortunately, many adults, by deciding to end a relationship that they themselves have chosen and built, end up causing great suffering to their children, who are in no way to blame for the situation.

In addition to emotional suffering, divorce often leads to financial conflicts involving the division of assets. This process depends on various factors, such as the marriage regime, the assets acquired individually before the union and the assets built up during married life. In many cases, the courts tend to favor the woman, especially when the couple has children, considering her the most vulnerable party.

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Family assets often fall apart in divorce proceedings. Like a soap bubble in water, the more you move it, the more it disappears. There are legal costs, court fees and often the need to sell assets to divide their value. For example, if the couple owns a property together, it may be necessary to sell it so that each person receives their share. In this sale, there is a loss in taxes, brokerage commissions and, often, the amount obtained is not enough to buy a new equivalent property. In other words, the financial loss is almost inevitable.

However, the most painful impact is often the loss of a parent. Many children and teenagers grow up with the absence of one of their parents, which creates significant emotional gaps. In more delicate cases, one of the parents can even influence the children against the other, especially in the first moments of separation, further aggravating the emotional situation.

My wife, for example, suffered a lot from her parents' divorce during her childhood. She says it was a very difficult time. Her parents were traders and, before the separation, they lived with a certain financial stability. After the divorce, the business went under and her mother was left with the responsibility of paying off the business's debts. In addition, at the beginning of the separation, her father became emotionally distant and avoided contact with her. On important dates, such as birthdays, she had to divide her time between the two of them, because they wouldn't accept being in the same environment, something that continues to this day.

No matter how rational parents try to be, divorce often leaves deep scars on everyone involved. The effects can manifest themselves not only at the time of separation, but also years later. The emotional wounds often turn into traumas that accompany people for the rest of their lives.

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O divórcio é um processo doloroso para todos os membros de uma família. Seja para o casal ou para os filhos, todos acabam perdendo de alguma forma. No entanto, quando um relacionamento chega a esse ponto, é sinal de que algo estava errado a ponto de não ser mais possível continuar. O divórcio, nesse contexto, pode ser visto como uma solução para casais que não encontram mais sentido na convivência, seja por constantes desentendimentos, mentiras, traições ou brigas.

A ruptura conjugal impacta profundamente a estrutura familiar, tanto no aspecto emocional quanto no financeiro. Do ponto de vista emocional, os filhos, especialmente os mais novos, são os que mais sofrem. É comum que apresentem sintomas como estresse, ansiedade e, em casos mais graves, depressão. Infelizmente, muitos adultos, ao decidirem encerrar um relacionamento que eles próprios escolheram e construíram, acabam causando grande sofrimento aos filhos, que não têm qualquer culpa na situação.

Além do sofrimento emocional, o divórcio costuma gerar conflitos financeiros envolvendo a divisão dos bens. Esse processo depende de diversos fatores, como o regime de casamento, os bens adquiridos individualmente antes da união e o patrimônio construído durante a vida conjugal. Em muitos casos, a Justiça tende a favorecer a mulher, especialmente quando o casal tem filhos, considerando-a a parte mais vulnerável.

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O patrimônio da família muitas vezes se desfaz no processo de divórcio. Assim como uma bolha de sabão na água, quanto mais se mexe, mais ele desaparece. Há custos com advogados, taxas judiciais e, muitas vezes, a necessidade de vender bens para dividir seu valor. Por exemplo, se o casal possui um imóvel em comum, pode ser necessário vendê-lo para que cada um receba sua parte. Nessa venda, há perda com impostos, comissão de corretagem e, muitas vezes, o valor obtido não é suficiente para adquirir um novo imóvel equivalente. Ou seja, o prejuízo financeiro é quase inevitável.

Contudo, o impacto mais doloroso costuma ser o afastamento de uma das figuras parentais. Muitas crianças e adolescentes crescem com a ausência de um dos pais, o que gera lacunas afetivas importantes. Em casos mais delicados, um dos genitores pode até influenciar os filhos contra o outro, principalmente nos primeiros momentos da separação, agravando ainda mais a situação emocional.

Minha esposa, por exemplo, sofreu bastante com o divórcio dos pais durante a infância. Ela relata que foi um período muito difícil. Seus pais eram comerciantes e, antes da separação, viviam com certa estabilidade financeira. Após o divórcio, os negócios desandaram, e sua mãe ficou com a responsabilidade de quitar as dívidas do empreendimento. Além disso, no início da separação, seu pai se afastou emocionalmente e evitava contato com ela. Em datas importantes, como aniversários, ela precisava dividir o tempo entre os dois, pois eles não aceitavam estar no mesmo ambiente, algo que se repete até hoje.

Por mais racionais que os pais tentem ser, o divórcio frequentemente deixa marcas profundas em todos os envolvidos. Os efeitos podem se manifestar não só no momento da separação, mas também anos depois. As feridas emocionais, muitas vezes, se transformam em traumas que acompanham as pessoas pelo resto da vida.

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