CD and vinyl record markets [ENG-PT/BR]

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There is a stronger connection (with the music and its artists) when you hold a vinyl album package in your hands, when you remove the records from their sleeves and gently place them on the turntable... to put the needle down.

The bust of musician Zeca Afonso.

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Feiras do CD e do disco de vinil

Um pouco por todo o mundo multiplicam-se as feiras do CD e disco de vinil, a cidade onde resido não foge a este fenómeno saudosista. A música escuta-se com o sentido da audição. Mas os verdadeiros amantes da música gostam de usar também os sentidos da visão e o tacto, só possível com o formato fisico. Os discos de vinil e CD´s transportam outros fascínios, tais como: o design das capas, os boklets, edições sui generis e outras atrações.
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Realizou-se em Coimbra (Portugal) no passado sábado, 6 de Dezembro, a “Vinyl and CD market - Soul Food”. Entre as 10H00 e as 19H00 centenas de pessoas deslocaram-se ao Grémio Operário para ouvirem, verem, e tatearem, as recentes novidades e raridades deste universo musical.
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GRÉMIO OPERÁRIO
O Grémio Operário de Coimbra está situado na zona antiga da cidade, na Sé-Velha. Foi o primeiro espaço cultural da cidade, onde foram apresentados teatros cantados, operetas, zarzuelas e outros espectáculos no século XIX (inicio em 1887). O século XX trouxe os famosos bailes do Grémio Operário, especialmente dedicados aos “Futricas” (nome dado aos indivíduos não estudantes, visto Coimbra ser conhecida pela cidade dos estudantes).
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Este espaço está também intimamente ligado ao trovador, compositor e músico, Zeca Afonso. Foi no Grémio Operário que este ilustre da cultura portuguesa ensaiava diariamente, enquanto estudava e vivia em Coimbra. E foi daqui que se inspirou para canção “Grândola, Vila Morena” que viria ser, a 25 de Abril de 1974, a senha para o Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubarem a ditadura. Um busto de Zeca Afonso lembra essa parte da história de Portugal, pode ver-se na ultima fotografia da publicação.
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O SUCESSO DO REAPARECIMENTO DO VINIL


O êxito destes mercados deve-se ao aumento de vendas dos discos em vinil. Um novo paradigma, há 20 anos atrás ninguém acreditaria nisto. Os LP´s de vinil superaram as vendas de CD´s em 2020, pela primeira vez desde 1980. No ano passado venderam-se 42,6 milhões de LP´s em vinil, com um ritmo de vendas a crescer pelo menos até 2035. Muito se deve à Geração Z e uma legião de saudosistas, especialmente das décadas 70, 80 e 90.
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AS RAZÕES DO SUCESSO
Os dados revelam que o (re)aparecimento do vinil não é apenas uma moda nostálgica — é um movimento cultural pleno. Artistas e bandas estão a lançar edições exclusivas em vinil, cada vez mais lojas independentes estão a prosperar. A superior qualidade do som também é um factor a ter em conta, muitos audiófilos preferem a fidelidade do som: quente e rico - que não se proporciona em formatos digitais comprimidos.
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O coleccionismo e a exclusividade é outro atrativo. As embalagem dos discos de vinil, as edições limitadas, vinis coloridos, tornam os discos de vinil potencialmente colecionáveis. Ter uma cópia física de um álbum, especialmente um com arte única e criativa, acrescenta um valor intangível. Há uma ligação mais forte (com a musica e seus artistas) quando se segura uma embalagem do álbum de vinil nas mãos, quando retiramos os discos das capas e colocamos delicadamente no gira-discos… para colocar a agulha.