What Have We Come To: Laws Are Created to Stop Absurdities with Reborn Babies

Olá amigos, tudo bem com vocês?

Ultimamente, tem crescido bastante a popularidade de bebês reborn no Brasil. Literalmente virou uma "febre" para crianças e também para colecionadores. Alguns anos atrás, eu ouvi falar disso pela primeira vez através de minha esposa. Para quem ainda não tem ideia do que se trata, é uma boneca, mas não é qualquer boneca que você tem visto por aí. A forma delas são ultrarealistas e seu material é feito de silicone sólido.

Essa "mania" surgiu nos Estados na década de 90. Artistas naquela época decidiram modificar bonecas para deixá-las mais realistas com bebês recém-nascidos. Com o passar do tempo, técnicas foram aprimoradas a um nível em que hoje é possível qualquer pessoa se confundir ao ver um desses bebês. Hoje para adquirir um é bastante caro não se trata de algo acessível para qualquer pessoa e existem preços que podem chegar a R$ 10 mil (+- $2,150).

Além disso, esses bebês servem também para terapia. Sinceramente não vejo nenhum problema nisso em que pessoas possam se apegar emocionalmente por esse tipo de brinquedo, pois eu mesmo tenho um hobby que é Lego e como sabem, Lego é para qualquer idade. Qualquer pessoa pode querer ter o que quiser, não é mesmo? Quem sou eu para impedir que alguém goste ou deixe de gostar de algo que a faça bem? Por outro lado, esses bebês reborn têm causado algumas situações bizarras.

Não faço ideia de como é essa moda em outros países. Mas sei que geralmente quando algo tem um certo tipo de hype aqui no Brasil, é porque isso já se tornou tendência há anos em outros países. Sim, aqui a gente pega algumas coisas bem atrasadas. Mas o que quero dizer é que, cada vez mais, vejo notícias relacionadas a pessoas tratando o bebê reborn como um bebê de fato e considerando um membro da família. Ora, qualquer pessoa tem a liberdade de usar sua criatividade, mas existem limites que devem ser respeitados.

Leis Sendo Criadas Para Uso de Bebês Reborn

Às vezes, percebo o quão absurdo uma situação se encontra quando leis precisam ser criadas para barrar certo tipo de abuso por parte das pessoas. Acredito que esse ano é o de maior evidência sobre essas bonecas e não demorou muito para que leis pudessem ser criadas para limitar usos indevidos de pessoas sem noção que exigem estar na fila de prioridade, querem levar "seu bebê reborn" para uma consulta médica, querem ter o direito de sentar no banco do ônibus porque está segurando "um brinquedo" no colo e entre outras bizarrices.

É o cúmulo do absurdo isso e já existem cidades por todo o Brasil criando essas leis e garantindo multas e punições para quem se atrever a cometer "esses crimes" (?). Acredito que uma pessoa não está tão bem psicologicamente se sai de casa e exige que seu brinquedo seja atendido em um hospital público. Já existem até memes com pessoas dizendo que vão abrir uma creche para atender a demanda dessas bonecas. Acredite se quiser, mas não duvido muito que isso possa se tornar realidade um dia.

Sabemos o quanto o SUS tem seus problemas nos seus serviços públicos em boa parte no país, mas alguém exigir que seu brinquedo tenha prioridade e deixar de atender uma pessoa de verdade e que realmente está precisando de atendimento, é algo tão absurdo que parece até mentira. O que está realmente acontecendo para as pessoas chegarem a isso? Sair e passear por aí com sua boneca, acho isso até aceitável e não vejo nenhum problema nisso.

Bebês Robôs, o Futuro Tanto Incrível Quanto Assustador

Além de preocupante, situações constrangedoras são geradas por pessoas que supostamente estão com problemas de sanidade e confesso que isso me preocupa, pois imagino como as próximas gerações irão lidar com isso. É provável que com as inovações tecnológicas que estão em pleno desenvolvimento, provavelmente teremos outras coisas como bebês robóticos com IA, pois se agora existem pessoas emocionalmente envolvidas com essas bonecas, com algo mais tecnológico, a tendência é de deixar qualquer um mais alucinado.

Portanto, não é errado ter uma boneca para brincar ou mesmo colecionar, mas as pessoas não podem fantasiar que esses brinquedos podem ser tratados como seres vivos em ambientes públicos. Uma vida pode correr risco se alguém quiser que sua boneca seja atendida de forma prioritária e isso é um completo absurdo. Acredito que esse vazio que algumas pessoas sentem, poderia ser preenchido por algo que seja mais real emocionalmente para eles. Que os absurdos possam parar e as leis possam garantir que a normalidade continue na sociedade.