To Live Is to Choose (And Deal With It)

Making decisions is one of the greatest signs of how much power we have over our own lives. Some people go through life accepting whatever comes their way, taking these opportunities in a somewhat passive way. But there are also those who decide everything that happens to them, and their lives usually have more movement.

However, decision-making isn't just black and white. There are also people who like a certain level of stability—at least the minimum amount of stability that can be controlled in life—and they don't make many decisions, staying somewhere in between making important choices and letting life take the lead. I consider myself to be in that place.

Maturity has brought me to this understanding that I don’t need to be choosing important things all the time. I can just enjoy the decisions I've already made and spend some time dealing with them. I’m not sure if this makes sense—if it doesn’t, feel free to question me in the comments and I’ll gladly respond. But in my mind, it does. I think sometimes we just need to relax and live with the future we've chosen so far.

I used to be very impulsive, and because of that, I had to deal with consequences I wasn’t ready for. Impulsive people make decisions based purely on instinct and intuition, and often they’re not the best ones. Nowadays, I think things through before making a decision, and yes, that can take quite some time. But I prefer it this way, because I’ve been burned before by choosing things based only on emotions. And honestly, that rarely ended well.

The last important decision I had to make was whether or not to get back together with my husband. I spent a whole month reflecting on it and came to the conclusion that it was the best choice at the time. Today, I still feel sure about that. But before I decided it was a good idea, I considered all the pros and cons—and the pros won. Usually, a decision-making process involves empowering those positive points—and how could it be any different?

Another recent decision I had to make was going back to college last year at the age of 30. I felt it was time to start studying again, even though I knew it would be a hard process that would impact my life. Still, I also knew it was time to invest more in my future, in my identity as a person, and that I wasn’t happy in the career I was in. So I think it’s a decision that’s brought many challenges, but one that has been worth it.

It’s important to reflect on where we are and where we want to go—and honestly, I think it’s okay if you want to stay right where you are. But I do believe it’s important to be sure you know what you’re doing—or whether you’re only staying in the same place out of complacency, for example. Because eventually, frustration shows up, and you look back and see all the time you lost simply by not making a decision that could’ve brought something better your way. That said, I admit that sometimes, impulsiveness can bring something good—especially for those who never decide anything and just accept everything that happens to them.

Image: Chat GPT

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Portuguese

Tomar decisões é uma das maiores marcas do quanto de poder temos sobre nossas vidas. Existem pessoas que vivem a vida aceitando o que vem, e aproveitam essas oportunidades quase que passivamente. Mas existem aquelas que decidem tudo o que lhes acontece, e normalmente a vida dessas pessoas costumam ter mais movimento.

Porém, a questão de tomada de decisões não é preto no branco assim. Há também as pessoas que gostam de uma certa estabilidade, pelo menos o mínimo de estabilidade que é possível controlar na vida, e elas não decidem muito, e ficam no meio termo entre tomar decisões importantes ou deixar a vida os levarem. Eu me considero nesse ponto.

A maturidade me fez estar nesse lugar de que eu não preciso escolher muitas coisas importantes o tempo inteiro, eu posso apenas aproveitar as decisões que já tomei, e passar um tempo lidando com elas. Eu não sei se isso faz sentido, se não fizer você pode me questionar nos comentários e responderei com prazer. Mas, na minha cabeça faz. Acho que às vezes nós só temos que relaxar e lidar com o futuro que escolhemos até agora.

Eu já fui muito impulsiva, e por causa disso tive que lidar com consequências das quais não estava preparada. Pessoas impulsivas tomam decisões por puro instinto e intuição, e muitas vezes não são assertivas. Hoje em dia eu penso bem antes de tomar uma decisão, e isso pode de fato levar muito tempo. Mas, eu prefiro assim, porque já me dei muito mal decidindo as coisas só com base nas minhas emoções. E honestamente, isso dificilmente terminou bem.

A última decisão importante que tive que fazer, foi se reatar meu casamento ou não. Levei um mês para refletir sobre isso, e cheguei a conclusão que era a melhor escolha naquele momento. Hoje, continuo com essa certeza. Mas, até decidir que isso era uma boa ideia, eu pensei em todos os pontos positivos e negativos, e os positivos ganharam. Normalmente, um processo de decisão envolve o empoderamento desses pontos, e como poderia ser diferente?

Outra decisão recente que tive que tomar, foi voltar a fazer faculdade ano passado, com 30 anos de idade. Pensei que estava na hora de voltar a estudar, mas sabia que seria um processo difícil, que impactaria minha vida. Porém, eu sabia também que estava na hora de investir mais no meu futuro, na minha identidade como pessoa, e que não estava mais gostando da carreira onde estava. Então, penso que foi uma decisão que trouxe muitos desafios, mas que tem valido a pena.

É importante refletir bem sobre onde estamos e para onde queremos ir, e sinceramente eu penso que tudo bem se você quiser ficar no mesmo lugar. Mas, penso que é interessante você ter certeza de que sabe o que está fazendo, ou se só está no mesmo lugar por conformismo, por exemplo. Porque uma hora, a frustração chega, e você olha pra trás e vê o tempo que perdeu simplesmente por não tomar uma decisão que poderia trazer coisas melhores pra você. Bem, admito que às vezes, a impulsividade pode trazer algo bom, principalmente para aquelas pessoas que não decidem nada, e só aceitam tudo que lhes acontece.